Filmes Renascentistas

Era Clássica (Renascimento)


Voltamos, e desta vez trouxemos mais obras para você apreciar. O conteúdo renascentista é cheio de requinte e luxo, portanto nada melhor do que bons filmes para encher os olhos e aprender mais!

  1. Ligações Perigosas (1988|Stephen Frears)


Baseado na obra Les Liaisons Dangereuses, de Pierre Choderlos, a versão cinematográfica traz uma bonita reconstrução da vida ociosa e superficial da nobreza francesa.

A Marquesa de Merteuil, é uma belíssima nobre cujo comportamento não demonstra qualquer tipo de gentilezas, e o Visconde Sébastien de Valmont é outro aventureiro, debochado, cujo entretenimento se dá pelas conquistas de outras nobres da corte francesa.
Amantes no passado, a Marquesa propõe ao Visconde uma proposta: conquistar Cécile de Volanges, uma jovem que chegou recentemente à França. A intenção: deixá-la totalmente sem créditos ante a sociedade cortesã; o motivo: um dos amantes da Marquesa decidiu trocá-la por Cécile por ela ser mais jovem, o que a irritou profundamente. Valmont nega a proposta por achar que Cécile não apresentaria qualquer desafio e, comentando com a ex-amante sobre a reputação reservada e esquiva de Madame de Tourvel, também recém-chegada à França, diz que ela é o verdadeiro desafio no qual ele gostaria de se envolver, resultando numa nova proposta: caso ele consiga seduzir Tourvel, a Marquesa e ele terão um novo reencontro amoroso, como há muito já não têm.
Apresentando um duelo de sabotagem e sedução entre a Marquesa de Merteuil e o Visconde de Valmont, esta bela obra arrecadou vários prêmios, incluindo Oscars para a sua estante, sendo uma obra, a qual vale a pena conferir.



2.Carlota Joaquina, A Princesa do Brazil (1995| Carla Camurati)

Espanha, 1785 – Carlota Joaquina, vivia rodeada de mimos e festejos, mas como nem tudo são flores, sua confortável vida acaba quando ela se vai para Portugal, casar com seu príncipe prometido, D. João VI.

Chegando em seu novo país, Carlota se vê dentro de um caos: brigas, infidelidades e filhos. Com inúmeros problemas, nossa princesa enfrenta a morte do sogro (D. José), a insanidade da sogra (Maria I), e o assombro da Revolução Francesa.
Bem humorado, este longa brasileiro, retrata com ironia e sátira a fuga da Corte Portuguesa para o Brasil, retratando nossa própria história, com requintes de época.



3.  Rei Dança (2000| Gérard Corbiau)
Luxuoso e magnifico, este filme explora a história do grande Louis XIV, o rei Sol.
O jovem rei francês, mostra desde logo um enorme interesse pela dança, promovendo e protegendo o compositor recém chegado da corte, o imigrante italiano Jean-Baptiste Lully.
Mas, não é só seu gosto pela música que o leva a cultivar uma amizade com Lully, ela se torna também, uma forma de mostrar ao mundo a superioridade do novo estado francês que ele personifica. Para o compositor a associação com o rei é a forma de deixar para trás a discriminação pela sua origem, e o veículo para tornar a sua música conhecida. Embora tenham um mesmo propósito, logo esta relação trará conflitos e discórdias, sua majestade tem de lidar com uma agenda política, moral e cristã, já o italiano por sua vez leva uma vida promíscua e de pouca sanidade, inveja e ciúmes rondam os personagens com intrigas, tanto que o choque de personalidades dos dois homens, vai gerar uma situação de tensão que pode ser tanto a ruína como o estímulo necessário à vida e carreira de Lully.


4.   Casanova (2005| Lasse Hallström)




Contando com a imensurável presença de Heath Ledger, esta adaptação cinematográfica, sobre um peculiar personagem da Veneza do século XVIII, considerado o maior sedutor da Idade Moderna, a opção foi pela comédia romântica.

A inquisição veneziana está tentando endireitar o rapaz boêmio, impondo-lhe uma sentença imensurável: o casamento católico, ou a forca. E a nosso protagonista, resta a tarefa de arrumar uma esposa em pouquíssimo tempo.
Nesse meio tempo, ele se apaixona por Francesca Bruni, uma feminista detratora de homens festivos. Um filme leve, gracioso e visualmente interessante.



5.  Maria Antonieta (2006| Sofia Coppola)
               Disponível em: http://amabilices.com.br/maria-antonieta/

Uma história de muitas joias, rendas,  e sedas, consagrada com vários prêmios, e com um enredo infalível, sua atenção tem de se voltar para esta consagrada peça!
                Noiva do Rei Luís XVI aos quatorze anos de idade, a ingênua Maria Antonieta, é lançada na opulenta corte francesa, cheia de intrigas e escândalos.
Sozinha, sem orientação e perdida em um mundo perigoso, a jovem se rebela contra a atmosfera isolada de Versalhes, e no processo, se torna a monarca mais incompreendida e insensível da França.
Olhando por outro lado porém, Antonieta é uma simples marionete em um casamento arranjado feito para solidificar a harmonia entre duas nações. Por baixo de sua elegância, ela é uma assustada, desprotegida e uma confusa jovem, rodeada por perversos caluniadores, falsos aduladores, pessoas manipuladoras e fofoqueiros.

Perturbada e soterrada por todos os problemas (consumados ainda mais pelo desastre do seu casamento), ela busca refúgio na decadência da aristocracia francesa e em um secreto caso amoroso com o sedutor Conde sueco Fersen. Sua indecência logo se torna o assunto da França. Seja ela sendo idealizada por seu impecável estilo ou mal vista por ser inatingível com seus objetivos.
Contudo, aos poucos, conforme amadure, ela começa a encontrar seu caminho como esposa, mãe e Rainha, infelizmente, apenas para ser tragicamente arrastada para uma sangrenta revolução que mudará a França para sempre.

Fontes: http://www.cinepop.com.br/filmes/mariaantonieta.htm  Acesso em 04 de agosto de  2017.

6.   Elizabeth, The Golden Age (2007| Shekhar Kapur)


Megaprodução do cinema épico, e sequencia do filme Elizabeth, de 1998 (aliás, vale a pena dar uma olhadinha nesta montagem também!),  com lindíssimos e inspiradores cenários e figurinos, o filme remonta a trajetória de Elizabeth I, a primeira grande mulher estadista da Idade Moderna e uma das maiores que já houve.
Tendo herdado o trono após o desastroso reinado de sua irmã Bloody Mary (Maria I), Elizabeth se encontra no poder a mais de trinta anos, com a promessa de se dedicar de corpo e alma ao seu povo. Porém tão dever a esgota psicológica e socialmente, quase extinguindo sua vida pessoal. Neste mesmo momento conturbado, o Rei Filipe II, da Espanha, torna-se cada vez mais poderoso, levantando a bandeira do catolicismo e disposto a destronar a monarca. 
Emocionante e admirável, este longa saiu vitorioso de inúmeras premiações, merecendo uma menção honrosa.




7.    Os Bórgias (2011-2013| Neil Jordan)


Agora, mostraremos a seguir um formato diferente, mas não menos importante, esta série televisiva foi amplamente premiada e consagrada, caso você prefira histórias longas e capítulos, fica a dica!
Vaticano, Roma, 1492. O líder máximo da igreja católica, Papa Inocêncio VIII, está em seu leito de morte. Aos seu redor iniciam-se entre os cardeais as especulações, conspirações e acordos secretos sobre quem o irá substituir no papado.
A maioria dos cardeais vem de famílias italianas tradicionais, mas um em especial, Rodrigo Bórgia,  é um espanhol vindo da cidade de Valência, naturalizado italiano posteriormente. Usando sua fortuna e outros métodos pouco ortodoxos para conseguir o apoio da maioria do cardeais, como promessas de cargos futuros, Rodrigo Bórgia então é eleito no conclave e torna-se o polêmico Papa Alexandre VI.

A história da ascensão e do papado de Alexandre VI e da sua escandalosa família Bórgia (já que ele teve esposas, amantes e vários filhos, antes e durante o papado) está contada no espetacular seriado Os Bórgias.
A produção em questão, mostra não apenas toda a rede de intrigas e corrupção que pairam como uma nuvem negra sobre o Vaticano, mas também menciona eventos e cita personagens que foram extremamente importantes para aquele delicado momento por qual passava a humanidade, principalmente no Ocidente, já que foi um período de passagem da Idade Média para a Idade Moderna, em pleno Renascimento Cultural italiano.

Fontes: http://filmeshistoricos.blogspot.com.br/search/label/Renascimento  Acesso em 04 de agosto de  2017.

8.   Henrique IV - O Grande Rei da França (2010| Jo Baier)



Reino de Navarra, 1561.
O menino Henrique de Bourbon havia sido criado por uma família de pastores no interior, a pedido de sua mãe, Joana III rainha de Navarra, recém convertida ao calvinismo, religião protestante.
Aos 8 anos de idade foi estudar em Paris, onde conviveu com a família real, dos Valois, que era católica. Naquela época o rei era o também menino Carlos IX de Valois, mas quem governava como regente era a sua mãe, a poderosa Catarina de Médici.
Adulto e frente ao trono francês, Henrique lidera seu reino perante as guerras religiosas, entre católicos e huguenotes (nome dado aos protestantes calvinistas franceses), as quais estavam devastando a França.
A biografia de Henrique de Navarra, está excepcionalmente contada no filme Henrique IV - O Grande Rei da França, do diretor alemão Jo Baier, de 2010.

Fontes: http://filmeshistoricos.blogspot.com.br/search/label/Renascimento  Acesso em 04 de agosto de  2017.


Bem, este é o término de mais uma lista, e você leitor, tem uma maratona de filmes pela frente então, prepare a pipoca e mãos a obra! 

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