Filmes Renascentistas
Era Clássica (Renascimento)
Voltamos, e desta vez trouxemos mais
obras para você apreciar. O conteúdo renascentista é cheio de requinte e luxo,
portanto nada melhor do que bons filmes para encher os olhos e aprender mais!
- Ligações Perigosas (1988|Stephen Frears)
Disponível
em : http://maxwell-alegoriadacaverna.blogspot.com.br/2012/01/ligacoes-perigosas-um-filme-de-stephen.html
Baseado na obra Les
Liaisons Dangereuses, de Pierre
Choderlos, a versão cinematográfica traz uma bonita reconstrução da vida
ociosa e superficial da nobreza francesa.
A Marquesa de Merteuil, é uma
belíssima nobre cujo comportamento não demonstra qualquer tipo de gentilezas, e
o Visconde Sébastien de Valmont é outro aventureiro, debochado, cujo
entretenimento se dá pelas conquistas de outras nobres da corte francesa.
Amantes no passado, a Marquesa
propõe ao Visconde uma proposta: conquistar Cécile de Volanges, uma jovem que
chegou recentemente à França. A intenção: deixá-la totalmente sem créditos ante
a sociedade cortesã; o motivo: um dos amantes da Marquesa decidiu trocá-la por
Cécile por ela ser mais jovem, o que a irritou profundamente. Valmont nega a
proposta por achar que Cécile não apresentaria qualquer desafio e, comentando
com a ex-amante sobre a reputação reservada e esquiva de Madame de Tourvel,
também recém-chegada à França, diz que ela é o verdadeiro desafio no qual ele
gostaria de se envolver, resultando numa nova proposta: caso ele consiga seduzir
Tourvel, a Marquesa e ele terão um novo reencontro amoroso, como há muito já
não têm.
Apresentando um duelo de sabotagem e sedução entre a
Marquesa de Merteuil e o Visconde de Valmont, esta bela obra arrecadou vários
prêmios, incluindo Oscars para a sua estante, sendo uma obra, a qual vale a
pena conferir.
Fontes:
https://cristinalasaitis.wordpress.com/2010/11/14/9-filmes-renascentistas/ Acesso em 04 de agosto de
2017.
2.Carlota Joaquina, A Princesa do
Brazil (1995| Carla Camurati)
Disponível
em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-14274/
Espanha, 1785 –
Carlota Joaquina, vivia rodeada de mimos e festejos, mas como nem tudo são
flores, sua confortável vida acaba quando ela se vai para Portugal, casar com
seu príncipe prometido, D. João VI.
Chegando em seu
novo país, Carlota se vê dentro de um caos: brigas, infidelidades e filhos. Com
inúmeros problemas, nossa princesa enfrenta a morte do sogro (D. José), a
insanidade da sogra (Maria I), e o assombro da Revolução Francesa.
Bem humorado,
este longa brasileiro, retrata com ironia e sátira a fuga da Corte Portuguesa
para o Brasil, retratando nossa própria história, com requintes de época.
Fontes:
http://topdezfilmes.org/carlota-joaquina-princesa-do-brasil-1995-dvdrip/ Acesso em 04 de agosto de
2017.
3. Rei Dança (2000| Gérard Corbiau)
Disponível
em: http://movie.info/le-roi-danse
Luxuoso e magnifico, este filme explora a história do
grande Louis XIV, o rei Sol.
O jovem rei francês, mostra desde logo um enorme
interesse pela dança, promovendo e protegendo o compositor recém chegado da
corte, o imigrante italiano Jean-Baptiste Lully.
Mas, não é só seu gosto pela música que o leva a cultivar
uma amizade com Lully, ela se torna também, uma forma de mostrar ao mundo a
superioridade do novo estado francês que ele personifica. Para o compositor a
associação com o rei é a forma de deixar para trás a discriminação pela sua
origem, e o veículo para tornar a sua música conhecida. Embora tenham um mesmo
propósito, logo esta relação trará conflitos e discórdias, sua majestade tem de
lidar com uma agenda política, moral e cristã, já o italiano por sua vez leva uma
vida promíscua e de pouca sanidade, inveja e ciúmes rondam os personagens com
intrigas, tanto que o choque de personalidades dos dois homens, vai gerar uma
situação de tensão que pode ser tanto a ruína como o estímulo necessário à vida
e carreira de Lully.
Fontes:
https://ajanelaencantada.wordpress.com/2014/05/03/o-rei-danca-2000/ http://cinecartaz.publico.pt/Filme/29851_o-rei-danca Acesso em 04 de agosto de
2017.
4. Casanova (2005| Lasse Hallström)
Disponível
em: https://twitter.com/heathultimate/status/717113527216054272
Contando com a imensurável presença de Heath Ledger, esta
adaptação cinematográfica, sobre um peculiar personagem da Veneza do século
XVIII, considerado o maior sedutor da Idade Moderna, a opção foi pela comédia
romântica.
A inquisição veneziana está tentando endireitar o rapaz
boêmio, impondo-lhe uma sentença imensurável: o casamento católico, ou a forca.
E a nosso protagonista, resta a tarefa de arrumar uma esposa em pouquíssimo
tempo.
Nesse meio tempo, ele se apaixona por Francesca Bruni,
uma feminista detratora de homens festivos. Um filme leve, gracioso e
visualmente interessante.
Fontes:
https://cristinalasaitis.wordpress.com/2010/11/14/9-filmes-renascentistas/ Acesso em 04 de agosto de
2017.
5. Maria Antonieta (2006| Sofia
Coppola)
Disponível em: http://amabilices.com.br/maria-antonieta/
Uma história de muitas joias, rendas, e sedas, consagrada com vários prêmios, e com
um enredo infalível, sua atenção tem de se voltar para esta consagrada peça!
Noiva do Rei Luís XVI aos
quatorze anos de idade, a ingênua Maria Antonieta, é lançada na opulenta corte
francesa, cheia de intrigas e escândalos.
Sozinha, sem
orientação e perdida em um mundo perigoso, a jovem se rebela contra a atmosfera
isolada de Versalhes, e no processo, se torna a monarca mais incompreendida e
insensível da França.
Olhando por outro lado porém, Antonieta é uma
simples marionete em um casamento arranjado feito para solidificar a harmonia
entre duas nações. Por baixo de sua elegância, ela é uma assustada,
desprotegida e uma confusa jovem, rodeada por perversos caluniadores, falsos
aduladores, pessoas manipuladoras e fofoqueiros.
Perturbada e soterrada por todos os problemas (consumados
ainda mais pelo desastre do seu casamento), ela busca refúgio na decadência da
aristocracia francesa e em um secreto caso amoroso com o sedutor Conde sueco
Fersen. Sua indecência logo se torna o assunto da França. Seja ela sendo
idealizada por seu impecável estilo ou mal vista por ser inatingível com seus
objetivos.
Contudo, aos poucos, conforme amadure, ela começa a
encontrar seu caminho como esposa, mãe e Rainha, infelizmente, apenas para ser
tragicamente arrastada para uma sangrenta revolução que mudará a França para
sempre.
6. Elizabeth, The Golden Age (2007| Shekhar Kapur)
Megaprodução do cinema épico, e sequencia do filme
Elizabeth, de 1998 (aliás, vale a pena dar uma olhadinha nesta montagem
também!), com lindíssimos e inspiradores
cenários e figurinos, o filme remonta a trajetória de Elizabeth I, a primeira
grande mulher estadista da Idade Moderna e uma das maiores que já houve.
Tendo herdado o trono após o desastroso reinado de sua
irmã Bloody Mary (Maria I), Elizabeth se encontra no poder a mais de trinta
anos, com a promessa de se dedicar de corpo e alma ao seu povo. Porém tão dever
a esgota psicológica e socialmente, quase extinguindo sua vida pessoal. Neste
mesmo momento conturbado, o Rei Filipe II, da Espanha, torna-se cada vez mais
poderoso, levantando a bandeira do catolicismo e disposto a destronar a
monarca.
Emocionante
e admirável, este longa saiu vitorioso de inúmeras premiações, merecendo uma
menção honrosa.
Fontes: https://cristinalasaitis.wordpress.com/2010/11/14/9-filmes-renascentistas/ https://www.guiadasemana.com.br/cinema/sinopse/elizabeth-a-era-de-ouro Acesso em 04
de agosto de 2017.
7. Os Bórgias (2011-2013|
Neil Jordan)
Agora, mostraremos a seguir um formato diferente, mas não
menos importante, esta série televisiva foi amplamente premiada e consagrada,
caso você prefira histórias longas e capítulos, fica a dica!
Vaticano, Roma, 1492. O líder máximo da igreja católica,
Papa Inocêncio VIII, está em seu leito de morte. Aos seu redor iniciam-se entre
os cardeais as especulações, conspirações e acordos secretos sobre quem o irá
substituir no papado.
A maioria dos cardeais vem de famílias italianas
tradicionais, mas um em especial, Rodrigo Bórgia, é um espanhol vindo da cidade de Valência, naturalizado
italiano posteriormente. Usando sua fortuna e outros métodos pouco ortodoxos
para conseguir o apoio da maioria do cardeais, como promessas de cargos
futuros, Rodrigo Bórgia então é eleito no conclave e torna-se o polêmico Papa
Alexandre VI.
A história da ascensão e do papado de Alexandre VI e da
sua escandalosa família Bórgia (já que ele teve esposas, amantes e vários
filhos, antes e durante o papado) está contada no espetacular seriado Os
Bórgias.
A produção em questão, mostra não apenas toda a rede de
intrigas e corrupção que pairam como uma nuvem negra sobre o Vaticano, mas
também menciona eventos e cita personagens que foram extremamente importantes
para aquele delicado momento por qual passava a humanidade, principalmente no
Ocidente, já que foi um período de passagem da Idade Média para a Idade
Moderna, em pleno Renascimento Cultural italiano.
Fontes: http://filmeshistoricos.blogspot.com.br/search/label/Renascimento
Acesso
em 04 de agosto de 2017.
8. Henrique IV - O Grande Rei da França (2010| Jo Baier)
Disponível em: http://www.cinedica.com.br/Filme-Henrique-Iv-12472.php
Reino de Navarra, 1561.
O menino Henrique de Bourbon havia sido criado por uma
família de pastores no interior, a pedido de sua mãe, Joana III rainha de
Navarra, recém convertida ao calvinismo, religião protestante.
Aos 8 anos de idade foi estudar em Paris, onde conviveu
com a família real, dos Valois, que era católica. Naquela época o rei era o
também menino Carlos IX de Valois, mas quem governava como regente era a sua
mãe, a poderosa Catarina de Médici.
Adulto e frente ao trono francês, Henrique lidera seu
reino perante as guerras religiosas, entre católicos e huguenotes (nome dado
aos protestantes calvinistas franceses), as quais estavam devastando a França.
A biografia de Henrique de Navarra, está excepcionalmente
contada no filme Henrique IV - O Grande Rei da França, do diretor alemão Jo
Baier, de 2010.
Fontes: http://filmeshistoricos.blogspot.com.br/search/label/Renascimento
Acesso
em 04 de agosto de 2017.
Bem, este é o término de mais uma lista, e você
leitor, tem uma maratona de filmes pela frente então, prepare a pipoca e mãos a
obra!
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