Fonologia
- Acentuação Gráfica
- Dígrafos e Notações Léxicas
- Encontro Vocálicos
- Fonemas
- Reforma Ortográfica
- Regras ç, s, ss, z, x
- Sílabas
- Sufixos e Prefixos
- Uso da Crase
- Uso do G e do J
Acentuação
Gráfica
Regras de Acentuação
Gráfica
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico,
em vigor desde 2009, temos a seguir as regras de acentuação gráfica.
Monossílabas tônicas
Acentuamos todas as palavras monossílabas tônicas
terminadas em a(s), e(s), o(s).
Pá, pós, já, pés.
Os ditongos monossilábicos abertos éi(s), éu(s),
ói(s) também são acentuados.
Céu, véu, dói, réis.
Palavras oxítonas
Acentuamos as oxítonas terminadas em a(s), e(s),
o(s), em/ens.
Amapá, compôs, reféns, bambolê.
Nas palavras oxítonas, os ditongos abertos éi(s),
éu(s), ói(s) também são acentuados.
Herói, troféus, papéis.
Oxítonas terminadas em i(s) e u(s) também são
acentuadas.
Piauí, tuiuiú.
Palavras
paroxítonas
Acentuamos as paroxítonas terminadas em l, n, r, x,
i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns).
Lavável, pólen, repórter, tórax, lápis, bônus, bíceps, ímãs,
sótão, álbum.
Paroxítonas terminadas em ditongos orais (seguidos
ou não de s) também são acentuadas.
Vácuo, insônia,
subúrbio.
Atenção
Ditongos abertos éi(s), ói(s), éu(s) não são mais
acentuados nas palavras paroxítonas.
Ideia,
apoia, colmeia.
Atenção
Não utilizamos mais acentos no i e no u quando, nas
palavras paroxítonas, estas letras vierem depois de um ditongo.
Feiura,
baiuca, bocaiuva.
Palavras
proparoxítonas
Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Matemática, trânsito, farmacêutico,
estético.
Letras I e U na
segunda vogal do hiato
Estas letras receberão acento se estiverem sozinhas
na sílaba, na segunda vogal do hiato e sem nh
após estas letras.
Caída, traíram, faísca, carnaúba.
Observação
É
preciso, no entanto, ficar atento às regras de I e U para as oxítonas e
paroxítonas antes de acentuar palavras que se encaixem nesta regra.
Verbos ter e vir
Na terceira pessoa do plural destes verbos, estas
palavras serão acentuadas.
Eles têm, eles vêm.
Nos derivados de ter e vir (manter, intervir,
convir, etc) a terceira pessoa do singular terá acento agudo e a terceira
pessoa do plural terá acento circunflexo.
Ele mantém, eles intervêm.
Os acentos diferenciais serão obrigatórios nas
palavras pôr (verbo) e pôde (passado do verbo
poder).
O acento diferencial é opcional somente em dêmos/demos (presente subjuntivo do
verbo dar) e fôrma/forma (recipiente).
Palavras com as repetições oo, ee
Voo, veem, perdoo.
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Dígrafos que representam vogais nasais:
am:
tampa (tãpa)
Acentos
ü Acento
Agudo (´)
ü Acento
Circunflexo (^)
ü Acento
Grave (`)
Sinais
Gráficos
ü Apóstrofo
(‘)
ü Cedilha (¸)
ü Hífen (-)
ü Til (~)
É preciso cuidado, por exemplo, com casos como o de “boca-de-lobo” (planta) e “boca de lobo” (bueiro). São duas grafias, com significados diferentes (palavras homônimas e parônimas)
Vale a pena lembrar ainda que os compostos que empregam o d’ mantiveram-se com hífen.
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Dígrafos,
Acentuação gráfica e Notações léxicas.
Dígrafos é o grupo de
duas letras representando um só fonema.
a) Dígrafos que representam consoantes:
ch:
chapéu, cheiro.
lh:
pilha, galho.
nh:
banho, ganhar.
rr:
barro, erro.
ss:
asseio, passo.
gu:
(antes de e ou i): guerra, seguintes.
qu:
(antes de e ou i): leque, aquilo.
sc:
(antes de e ou i): descer, piscina.
sç:
(antes de a ou o): desça, cresço.
Observações:
Em palavras em que as duas letras
se pronunciam, os grupos gu, qu, sc
e xc não são dígrafos, como nos
exemplos: aguado, aguentar, aquático,
frequente, escada, exclamar.
Dígrafos não é encontro
consonantal, pois representa um só fonema.
b)
Dígrafos que representam vogais nasais:
em:
tempo (t~epu)
im:
limpo (l~impu)
om:
ombro (õbru)
um:
jejum (jej~u)
an:
santa (sãta)
en:
venda (v~eda)
in:
linda (l~ida)
on:
sonda (sõda)
un:
mundo (m~udu)
Observação:
No fim das palavras, como falam (fálãu), batem (bát~ei), alguém
(algu~ei), am e em não são dígrafos, porque representam um ditongo nasal,
portanto, dois fonemas.
Notações Léxicas
Notações Léxicas são sinais acessórios que servem
para auxiliar a pronúncia das palavras. São notações léxicas: os acentos
(agudo, circunflexo e grave), o til, o apóstrofo, a cedilha e o hífen.
Acentos
ü Acento
Agudo (´)
Recebem acento agudo:
·
As
vogais tônicas i e u. Exemplos: íngreme,
síntese, útil, úmido.
·
As
vogais tônicas abertas e semiabertas a, e e o. Exemplos: átomo,
caráter, sintético, emérito, ótica, sólido.
ü Acento
Circunflexo (^)
O acento circunflexo é
empregado nas vogais tônicas semifechadas a, e e o.
Exemplos:tâmara,
sândalo, êxito, efêmero, incômodo, tômbola.
ü Acento
Grave (`)
O acento grave é utilizado nas crases (junção do artigo definido a e
da preposição a).
Exemplo: Vou
à escola.
A crase também pode ser a junção do artigo
definido a e dos pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo.
Exemplo: Não
sei se devo fazer referência àquela consulta.
Sinais
Gráficos
ü Apóstrofo
(‘)
O apóstrofo é usado para indicar a omissão de um
fonema, tal como acontece em palavras compostas ligadas pela preposição de.
Exemplos: gota
d’água, pão d’alho, cabeça d’água.
ü Cedilha (¸)
A cedilha é utilizada com a letra c e
sempre antes das vogais a, o e u. Tem
som de ss (2 s) e
nunca vem no início das palavras.
Exemplos: taça,
caçapa, aço, faço, caçula, açúcar.
ü Hífen (-)
O hífen é usado em palavras compostas, com pronomes
oblíquos e para separar sílabas.
Exemplos: abre-alas,
pós-moderno, encantei-lhe, amai-vos, a-le-gri-a, sa-ú-de.
Letras
semelhantes se separam: micro-ondas, micro-organismo, para-atleta, etc.
Letras diferentes se juntam: autoestima
ü Til (~)
O til serve para indicar nasalidade e é empregado
com as vogais a e o.
Exemplos: sã,
sabão, sanções, reflexões.
·
O hífen-
une palavras, prefixos, etc.: arco- íris,
peço-lhe, ex- aluno.
Os antigos nomes
compostos ligados por preposição perderam seus hifens. Passaram a ser
entendidos como locuções ou expressões:
Ø
lua
de mel
Ø
mão
de obra
Ø
queda
de braço
Ø
dona
de casa
Ø
pai
de santo
Ø
boca
de urna
Ø
quartas
de final etc.
No caso de “calcanhar de aquiles” ou “tendão
de aquiles” e similares, como vemos, a ausência dos hifens parece
sugerir que o nome próprio se escreva com letra maiúscula (“Aquiles”). Não foi
isso, porém, que a Academia Brasileira de Letras entendeu fazer. O “Vocabulário
Ortográfico” registra com minúscula mesmo.
Como a regra mudou e nomes compostos ligados por preposição perderam seus hifens, muita gente passou a pensar que todos os hifens dos compostos ligados por preposição desapareceram, mas também não foi isso o que aconteceu.
Os nomes das espécies botânicas e das espécies animais mantiveram os traços de união. É por isso que continuamos escrevendo:
Como a regra mudou e nomes compostos ligados por preposição perderam seus hifens, muita gente passou a pensar que todos os hifens dos compostos ligados por preposição desapareceram, mas também não foi isso o que aconteceu.
Os nomes das espécies botânicas e das espécies animais mantiveram os traços de união. É por isso que continuamos escrevendo:
·
pimenta-do-reino
·
louva-a-deus
·
gato-do-mato
·
urubu-de-cabeça-amarela,
etc.
É preciso cuidado, por exemplo, com casos como o de “boca-de-lobo” (planta) e “boca de lobo” (bueiro). São duas grafias, com significados diferentes (palavras homônimas e parônimas)
Vale a pena lembrar ainda que os compostos que empregam o d’ mantiveram-se com hífen.
·
queda-d’água
·
marca-d’água
·
caixa-d’água
etc.
O
emprego das notações léxicas podem ser chamadas também de sinais diacríticos.
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“Os encontros- ia, ie, io, ua, eu, uo finais átonos, seguidos ou não de s, classificam- se quer como ditongos, quer como hiatos, uma vez que ambas as emissões existem no domínio da Língua Portuguesa: his- tó- ri- a e his- tó- ria; sé- ri- ee sé- rie; pá- ti- o e pá- tio; ár- du-ae ár- dua; tê- nu- e etê- nue; vá- cu- o e vá- cuo.” – NGB. Não obstante, é preferível considerar tais grupos ditongos crescentes e, consequentemente, paroxítonos os vocábulos onde ocorrem.
Friíssimo (fri- ís- si- mo)
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· Semivogaissão os fonemas /i/ e /u/ átonos que se unem a uma vogal, formando com esta uma só sílaba: pai,andei, ouro, água.
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Encontros
vocálicos
Os encontros vocálicos
são três: ditongo, tritongo e hiato.
·
Ditongo
É
a combinação de uma vogal + uma semivogal, ou vice- versa, na mesma
sílaba. Exemplos:
pai, rei, sou, pão, fui, herói, sério, quando.
Dividem- se os ditongos
em:
a)
Orais:
pai, pouco, jeito, etc.
b)
Nasais:
mãe, pão, põe, muito, etc.
c)
Decrescente
(vogal + semivogal): pauta, meu, dói, etc.
d)
Crescente
(semivogal + vogal): gênio, pátria, série, quatro, etc.
Existem 17 ditongos
decrescentes e 13 crescentes:
·
Ditongo
decrescente
- ãe: mãe, pães.
- ai: pai, vaidade.
- ãi: cãibra, paina.
- ão: pão, mãos.
- au: mau, degrau.
- éi: fiéis, papéis.
- ei: rei, leite.
- ei: bem, vivem.
- éu: véu, céu.
- eu: meu, bebeu.
- iu: viu, partiu.
- õe: põe, limões.
- ói: dói, herói.
- oi: coitado, foi.
- ou: dou, louco.
- · Ditongos crescentes
- ea: área,orquídea.
- eo: róseo,níveo.
- ia: várias,constância.
- ie: série,espécie.
- io: lírio,curioso.
- oa: nódoa,mágoa.
- ua: água,quadra.
- uã: quando,araquã.
- ue: tênue,esquestre.
- ue: aguento,frequente.
- ui: sanguinário,tranquilo.
- ui: pinguim.
- uo: ingênuo,aquoso.
- ui: fui, gratuito.
- ui: muito
Observações:
Os ditongos crescentes aparecem,
mais frequentemente, em sílabas átonas.
Por terem o valor fonético aproximado de i e u, respectivamente, /e/ e
/o/ átonos são, em certos casos, semivogais: mãe, põe, Caetano, sanguíneo,
mágoa, goela, ao, etc.
Não aparece escrita a semivogal nos ditongos nasais em(~ei) e am (ãu): bem (b~ei) contém (cont~ei), vivem (vív~ei),
eram (érãu), falam (fálãu), lutaram
(lutárçãu), etc.
“Os encontros- ia, ie, io, ua, eu, uo finais átonos, seguidos ou não de s, classificam- se quer como ditongos, quer como hiatos, uma vez que ambas as emissões existem no domínio da Língua Portuguesa: his- tó- ri- a e his- tó- ria; sé- ri- ee sé- rie; pá- ti- o e pá- tio; ár- du-ae ár- dua; tê- nu- e etê- nue; vá- cu- o e vá- cuo.” – NGB. Não obstante, é preferível considerar tais grupos ditongos crescentes e, consequentemente, paroxítonos os vocábulos onde ocorrem.
·
Tritongo
É
o conjunto semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba. O tritongo pode ser:
a) Oral:
iguais, averiguei, averiguou, delinquiu, etc.
b) Nasal:
quão, saguão, saguões, etc.
·
Hiato
É
o encontro de duas vogais pronunciadas em uma mesma palavra, formando sílabas
diferentes:
Preencher (pre- en- cher)
Cruel (cru- el)
Juízo (ju- í- zo)
Doer (do- er)
Voo (vo- o)
Lagoa (la- go- a)
Friíssimo (fri- ís- si- mo)
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Noções
de fonologia
Observe as palavras fruta e bicho:
f-r-u-t-a à tem cinco
letras e cinco fonemas;
b-i-ch-o à tem cinco
letras e quatro fonemas.
É importante não confundir letra com fonema.
Fonema é o som; letra é o som
gráfico que representa o som.
O ideal seria que a cada fonema correspondesse uma só letra, e vice- versa, mas infelizmente isso não
acontece, como comprovam os seguintes fatos:
·
A mesma letra pode representar fonemas
diferentes:
eXame,
Xale, próXimo, seXo; Cola, Cera.
·
O mesmo fonema pode ser figurado por
letras diferentes:
caSa,
eXílio, coZinha; tiGela, laJe.
·
Um fonema pode ser representado por um
grupo de duas letras (dígrafos):
maCHado,
muLHer, uNHa, miSSa, caRRo.
·
A letra X pode representar, ao mesmo
tempo, dois fonemas diferentes:
táXi
(táCSi), fiXo (fiCSo), tóraX (tóraCS).
·
Há letras que, ás vezes, não representam
fonemas; funcionam apenas como notações léxicas:
caMpo
(cãpo), reNda(r ~eda), regUe (U insonoro, para não se proferir reje).
·
Usam- se letras simplesmente
decorativas: não representam fonemas nem funcionam como notações léxicas:
Hotel
(otel), diScípulo (dicípulo), eXceção (eceção), qUina (kina).
Há fonemas que, em certos casos, não se representam
graficamente:
Os fonemas
da língua portuguesa classificam- se em vogais,
semivogais e consoantes.
·
Vogais
são fonemas sonoros que chegam livremente ao exterior sem fazer ruído: a, é,
ê, i, ó, ô, u.
· Semivogaissão os fonemas /i/ e /u/ átonos que se unem a uma vogal, formando com esta uma só sílaba: pai,andei, ouro, água.
·
Consoantes
são
ruídos provenientes da resistência que os órgãos bucais opõem à corrente de ar:
bola, copo, depósito.
Como o nome diz consoante é o fonema que soacom a vogal.
Na língua portuguesa a vogal é o elemento
básico e indispensável para a formação da sílaba. As consoantes só podem formar
sílabas com o auxílio das vogais.
A nova ortografia
já está em vigor oficialmente desde 2009
Alfabeto
|
Nova
Regra
|
O
alfabeto será formado por 26 letras
|
Como
era
|
As
letras “k”, “w” e “y” não são consideradas integrantes do alfabeto.
|
Como
ficou
|
Essas
letras serão usadas em unidades de medida, nomes próprios, palavras
estrangeiras e outras palavras em geral. Exemplos: km, kg, watt, playground,
William, Kafka, kafkiano.
|
Trema
|
Nova
regra
|
Não
existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de
nomes estrangeiros. Exemplo: Müller, mülleriano.
|
Como
era
|
Agüentar,
conseqüência, cinqüenta, freqüência, tranqüilo, lingüiça, bilíngüe.
|
Como
ficou
|
Aguentar,
consequência, cinquenta, frequência, tranquilo, linguiça, bilíngue.
|
Acentuação
– ditongos “ei” e “oi”
|
Nova
regra
|
Os
ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras
paroxítonas
|
Como
era
|
Assembléia,
platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio,
heróico, paranóico
|
Como
ficou
|
Assembleia,
plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio,
heroico, paranoico.
|
Obs.: Nos ditongos abertos de
palavras oxítonas terminadas em éi, éu e ói e monossílabas o acento continua:
herói, constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu.
|
Acentuação
– “i” e “u” formando hiato
|
Nova
regra
|
Não se
acentuarão mais "i" e "u" tônicos formando hiato quando
vierem depois de ditongo
|
Como
era
|
baiúca,
boiúna, feiúra, feiúme, bocaiúva
|
Como
ficou
|
Baiuca,
boiuna, feiura, feiume, bocaiuva
|
Obs.
1: Se
a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem em posição final o acento
permanece: tuiuiú, Piauí.
Obs. 2: Nos demais “i” e “u” tônicos, formando hiato, o acento continua. Exemplo: saúde, saída, gaúcho. |
Hiato
|
Nova
regra
|
Os
hiatos "oo" e "ee" não serão mais acentuados
|
Como
era
|
enjôo,
vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem, vêem, relêem
|
Como
ficou
|
Enjoo,
voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, leem, veem, releem
|
Palavras
homônimas
|
Nova
regra
|
Não
existirá mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e
sentido diferentes).
|
Como
era
|
Pára/para,
péla/pela, pêlo/pelo, pêra/pera, pólo/polo.
|
Como
ficou
|
Para, pela,
pelo, pera, polo
|
Obs.
1: O
acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pôde, quando usado no
passado) e no verbo pôr (para diferenciar da preposição por).
Obs. 2: É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? |
Hífen
– “r” e “s”
|
Nova
regra
|
O hífen
não será mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de palavras
iniciadas com "r" ou "s". Nesse caso, essas letras
deverão ser duplicadas.
|
Como
era
|
ante-sala,
auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-rival, auto-regulamentação,
auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento,
infra-som, ultra-sonografia, semi-real, supra-renal.
|
Como
ficou
|
Antessala,
autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirrival, autorregulamentação,
autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento,
infrassom, ultrassonografia, semirreal, suprarrenal.
|
Hífen
– mesma vogal
|
Nova
Regra
|
O hífen
será utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda palavra
começar com a mesma vogal.
|
Como
era
|
antiibérico,
antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo,
arquiirmandade, microondas, microônibus.
|
Como
ficou
|
Anti-ibérico,
anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo,
arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus.
|
Hífen
– vogais diferentes
|
Nova
regra
|
O hífen
não será utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que
inicia a segunda palavra.
|
Como
era
|
auto-afirmação,
auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução,
co-autor, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar,
extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino,
neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido,
semi-automático
|
Autoafirmação,
autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor,
contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial,
infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoimpressionista,
neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático.
|
Obs.: A
regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-herói,
anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo.
|
Globo.com. Disponível em:
Acesso
em: 23 de jun. de 2017.
Regras do uso do “ç”, “s”, “ss”,
”z” e “x”
Grupo 01- “Ç”
a)
Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos
terminados em TO:
Intento = intenção
Canto = canção
Exceto = exceção
Junto = junção
Canto = canção
Exceto = exceção
Junto = junção
b)
Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO referentes
a verbos derivados de TER:
Deter = detenção
Reter = retenção
Conter = contenção
Manter = manutenção
Reter = retenção
Conter = contenção
Manter = manutenção
c)
Usa-se ç
em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR:
Infrator = infração
Trator = tração
Redator = redação
Setor = seção
Trator = tração
Redator = redação
Setor = seção
d)
Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos
terminados em TIVO:
Introspectivo = introspecção
Relativo = relação
Ativo = ação
Intuitivo = intuição
Relativo = relação
Ativo = ação
Intuitivo = intuição
e)
Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos
quais se retira a desinência R:
Reeducar = reeducação
Importar = importação
Repartir = repartição
Fundir = fundição
Importar = importação
Repartir = repartição
Fundir = fundição
f)
Usa-se ç após ditongo quando houver som de s:
Eleição
Traição
Traição
Grupo 02- “S”
a)
Usa-se s
em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR:
Pretender
= pretensão, pretensa, pretensioso
Defender = defesa, defensivo
Compreender = compreensão, compreensivo
Repreender = repreensão
Expandir = expansão
Fundir = fusão
Confundir = confusão.
Defender = defesa, defensivo
Compreender = compreensão, compreensivo
Repreender = repreensão
Expandir = expansão
Fundir = fusão
Confundir = confusão.
b)
Usa-se s em palavras derivadas de verbos
terminados em ERTER ou ERTIR:
Inverter
= inversão
Converter = conversão
Perverter = perversão
Divertir = diversão
Converter = conversão
Perverter = perversão
Divertir = diversão
c)
Usa-se s após ditongo quando houver som de z:
Creusa
Coisa
Maisena
Coisa
Maisena
d)
Usa-se s em palavras com valor de zterminadas em ISA, substantivos femininos:
Luísa
Heloísa
Poetisa
Profetisa.
Heloísa
Poetisa
Profetisa.
Obs.: Juíza
escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z.
e)
Usa-se s
em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou PELIR:
Concorrer
= concurso
Discorrer = discurso
Expelir = expulso, expulsão
Compelir = compulsório.
Discorrer = discurso
Expelir = expulso, expulsão
Compelir = compulsório.
f)
Usa-se s
na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR:
Ele
pôs
Ele quis
Ele usou.
Ele quis
Ele usou.
g)
Usa-se s
em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE:
Frase
Tese
Crise
Osmose.
Tese
Crise
Osmose.
·
Exceções:
deslize e gaze.
h)
Usa-se s
em palavras terminadas em OSO, OSA:
Horrorosa
Gostoso.
Gostoso.
·
Exceção: gozo
·
Algumas palavras escritas com”S”
Ânsia,Ansiar, Ansioso, Cansado, Cansar,
Descansar, Descanso, Diversão, Excursão, Farsa, Ganso, Hortência, Pretensão,
Pretencioso.
Grupo 03- “Z”
·
Os
derivados em –zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita:
Cafezal, cafezeiro, cafezinho,
avezinha, cãozito, avezita etc.
·
Os
derivados de palavras cujo radical termina em –z:
Cruzeiro (de cruz), enraizar (de
raiz), esvaziar, vazar, vazão (de vazio) etc.
·
Os
verbos formados com o sufixo –izar e palavras cognatas:
Fertilizar, fertilizante,
civilizar, civilização etc.
·
Substantivos
abstratos em –eza, derivados de adjetivos e denotando qualidade física ou
moral:
Pobreza (de pobre), limpeza (de
limpo), frieza (de frio) etc.
·
As
seguintes palavras:
Azar, azeite, baliza, buzinar,
bazar, chafariz, cicatriz, ojeriza, prezar, vizinho.
Grupo 04- “S” ou “Z”
a) Usa-se
o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra
fizer parte do radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem
não tiver o radical terminado em s:
Teresa = Teresinha
Casa = casinha
Mulher = mulherzinha
Pão = pãozinho.
Casa = casinha
Mulher = mulherzinha
Pão = pãozinho.
b) Os
verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta
letra fizer parte do radical da palavra de origem; os terminados em IZAR serão
escritos com z quando a palavra de
origem não tiver o radical terminado em s:
Improviso = improvisar
Análise = analisar
Pesquisa = pesquisar
Terror = aterrorizar
Útil = utilizar
Economia = economizar
Análise = analisar
Pesquisa = pesquisar
Terror = aterrorizar
Útil = utilizar
Economia = economizar
c) As
palavras terminadas em ÊS e ESA serão
escritas com s quando indicarem nacionalidade, títulos ou nomes
próprios; as terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos
provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade:
Teresa
Camponês
Inglês
Embriaguez
Limpeza
Camponês
Inglês
Embriaguez
Limpeza
Grupo
05- “S com valor de Z”
·
Adjetivos
com os sufixos –oso, -osa:
Teimoso, teimosa
·
Adjetivos
pátrios com os sufixos –ês, -esa:
Português, portuguesa
·
Substantivos
e adjetivos terminados em –ês, feminino –esa:
Burguês, burguesa
·
Substantivos
com os sufixos gregos –esse, -isa, -ose:
Diocese, poetisa, metamorfose.
·
Verbos
derivados de palavras cujo radical termina em –s:
Analisar (de análise)
·
Formas
dos verbos pôr e querer e de seus derivados:
Pus, pôs, pusemos, puseram,
puser, compôs, compusesse, impuser etc
Quis, quisemos, quiseram, quiser,
quisera, quiséssemos etc
·
Os
seguintes nomes próprios personativos:
Inês, Isabel, Isaura, Luís, Queirós,
Resende, Sousa, Teresa, Teresinha
Grupo 06- “SS”
a)
Os verbos
terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas
com CESS:
Exceder = excesso, excessivo
Conceder = concessão
Proceder = processo.
Conceder = concessão
Proceder = processo.
b)
Os verbos
terminados em PRIMIRterão palavras derivadas escritas com PRESS:
Imprimir = impressão
Deprimir = depressão
Comprimir = compressa
Deprimir = depressão
Comprimir = compressa
c)
Os verbos
terminados em GREDIRterão palavras derivadas escritas com GRESS:
Progredir = progresso
Agredir = agressor, agressão, agressivo
Transgredir = transgressão, transgressor.
Agredir = agressor, agressão, agressivo
Transgredir = transgressão, transgressor.
d)
Os verbos
terminados em METERterão palavras derivadas e escritas com MISSou MESS:
Comprometer = compromisso
Prometer = promessa
Intrometer = intromissão
Remeter = remessa
Prometer = promessa
Intrometer = intromissão
Remeter = remessa
e)
Os verbos
terminados em MITIR terão palavras
derivadas e serão escritas com MISS:
Demitir- demissão
Transmitir- transmissão
Omitir- omissão
Transmitir- transmissão
Omitir- omissão
f)
Os verbos
terminados em CUTIRterão
palavras derivadas e serão escritas com CUSS:
Repercutir = repercussão
Discutir = discussão
Percutir = percussão
Discutir = discussão
Percutir = percussão
·
Algumas palavras escritas com “SS”
Acesso,
Acessório, Assar, Asseio, Assinar, Concessão, Discussão, Escassez, Escasso, Essencial,
Expressão, Impressão, Massa, Massagista, Missão, Necessário, Obsessão,
Opressão, Pêssego, Procissão, Profissão, Profissional, Ressurreição, Sessenta,
Sossegar, Sossego.
Grupo 07- “X”
1)
Esta letra representa os seguintes fonemas:
/ch/ xarope, enxofre, vexame etc.;
/cs/ sexo, látex, léxico, tóxico etc.;
/z/ exame, exílio, êxodo etc.;
/ss/ auxílio, máximo, próximo etc.;
/s/sexto, texto, expectativa, extensão etc.;
2)
Não soa nos grupos internos –xce e –xci:
Exceção, exceder, excelente,
excelso, excêntrico, excessivo, excitar etc.
3)
Grafam-se com x
e não s:
Expectativa, experiente, expiar
(remir, pagar), expirar (morrer), expoente, êxtase, extrair, fênix, têxtil,
texto etc.
4)
Escreve-se x
e não ch:
a)
Em geral, depois de ditongo:
Caixa, baixo, faixa, feixe, frouxo,
ameixa, rouxinol, seixo etc.
Excetuam-se: recauchutar e
recauchutagem
b)
Geralmente, depois da sílaba inicial em:
Enxada, enxame...
Excetuam-se: encharcar (de
charco), encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher), enchova,
enchumaçar (de chumaço), enfim, toda vez que se trata do prefixo en+palavra
iniciada por ch.
c)
Em vocábulos de origem indígena ou africana:
Abacaxi, xavante, caxambu (dança
negra), orixá, xará, maxixe etc.
d)
Nas seguintes palavras: bexiga, bruxa, coaxar,
faxina, praxe xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, xampu.
Regras
do “sc”, “sç”, “xc”
e “xs”.
Grupo 08- “SÇ”
Ao se escrever palavras variantes dos verbos:
crescer, descer, nascer e pascer (significa deliciar, comprazer ou nutrir,
pastorear).
Exemplos:
Verbo crescer:
cresço, cresça, cresças, cresçamos, cresçais, cresçam.
Verbo descer: desço, desça, desças, desçamos, desçais, desçam.
Verbo nascer: nasço, nasça, nasças, nasçamos, nasçais, nasçam.
Verbo pascer: pasço, pasça, pasças, pasçamos, pasçais, pasçam.
Grupo 09- “SC”
Verbo descer: desço, desça, desças, desçamos, desçais, desçam.
Verbo nascer: nasço, nasça, nasças, nasçamos, nasçais, nasçam.
Verbo pascer: pasço, pasça, pasças, pasçamos, pasçais, pasçam.
Grupo 09- “SC”
Nos termos eruditos, ou seja, linguagem culta.
Exemplos:
Acréscimo, ascender, ascensorista, consciência, descender, discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Grupo 10- “XC”
Acréscimo, ascender, ascensorista, consciência, descender, discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Grupo 10- “XC”
Em dígrafos que soam como SS.
Exemplos:
Exceção, excêntrico, excedente, excesso, excelência, excepcional, exsudar, exsurgir, excelente, excêntrico, excitar, etc.
Exceção, excêntrico, excedente, excesso, excelência, excepcional, exsudar, exsurgir, excelente, excêntrico, excitar, etc.
Tem-se que prestar
atenção ao que é e ao que não é dígrafo para usar corretamente xc e xs.
Dígrafos têm apenas um fonema. Não confunda dígrafo com encontro consonantal,
que é o encontro de consoantes, cada uma representando um fonema. Por exemplo,
na palavra asco, o encontro sc não forma dígrafo, já que ambas
as letras são pronunciadas. Em excursão, também nota-se o som das duas letras (x
e c) não é um dígrafo.
Consoantes
dobradas
1) Nas palavras
portuguesas só se duplicam as consoantes c, r, s.
2) Escreve-se cc ou cç quando as duas consoantes soam distintamente:
Convicção,
cocção, fricção facção, sucçãoetc.
3) Duplicam-se o r e o s em dois casos:
a) Quando,
intervocálicos, representam os fonemas /r/ forte e /s/ sibilante,
respectivamente:
Carro,
ferro, pêssego, missão etc.
b) Quando a um
elemento de composição terminado em vogal seguir, sem interposição do hífen,
palavra começada por r ou s:
Arroxeado,
correlação, pressupor, bissemanal, girassol, minissaia etc.
Referencias:
<https://falabonito.wordpress.com/2006/09/15/regras-sobre-o-uso-de-c-s-ss-z-x/>. Acesso em:
21 de jun. de 2017.
Tudo sobre concursos. Disponível em:
Acesso
em: 21 de jun. de 2017.
Sílabas
pé um fonema ou grupo de fonemas emitidos num só impulso da voz (impulso
expiratório).
Na palavra ou vocábulo azeite, por exemplo, há três sílabas: a- zei- te.
Na língua portuguesa a sílaba se forma
necessariamente com uma vogal, a que se juntam, ou não, semivogais ou
consoantes.
Classificação
das palavras quanto ao número de sílabas
Quanto ao número de sílabas, classificam- se as
palavras em:
·
Monossílabas-
as que têm uma só sílaba:
Pó, luz, é, pão, pães, mau, reis, bois, véus, etc.
·
Dissílabas-
as que têm duas sílabas:
Café (ca- fé),
Livro (li- vro),
Leite (lei-
te),
Caixas (cai- xas),
Noite (noi- te),
Caí (ca- í),
Roer (ro- er),
Partir (par- tir)
Falar (fa- lar), etc.
·
Trissílabas-
as constituídas de três sílabas:
Jogador, cabeça, ouvido saúde, circuitos, etc.
·
Polissílabas-
as que têm mais de três sílabas:
Casamento, americano, responsabilidade, jesuítas,
etc.
Divisão
Silábica
A divisão silábica faz- se pela silabação, isto é,
pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam- se as sílabas com o
hífen:
Te- sou- ro,
Di- nhei- ro
Com- te- ú- do
Ad- mi- tir
Guai- ta- cá
Regra geral:
Na
escrita não se separam letras representativas da mesma sílaba.
Regras práticas
ü Não
se separam as letras que representam:
a)
Ditongos:
Sau-
dar,
Trei- no,
Ân-
sia,
Ré-
guas.
b)
Tritongos:
Pa-
ra- guai,
Quais- quer,
Sa-
guão.
c)
Os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu:
Fa-
cha- da,
Fro-
nha,
Co-
lhei- ta,
Pe-
guei,
Quei-
jo
d)
Encontros consonantais
inseparáveis:
Re-
cla- mar,
Re-
ple- to,
Pneu-
mo- nia.
ü Separam-
se as letras que representam hiatos:
Sa- ú-
de
Sa- í-
da
Ca- o-
lho
Fe- é-
ri- co
Te- a-
tro
Co- e-
lho
Zo- o-
ló- gi- co
Du- e-
lo
Ví- a-
mos
ü Contrariamente
à regra geral, separam- se, por tradição, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sçe xc:
Guer- ra
Sos- se-
go
Pis- ci-
na
Cres- ço
Ex- ce-
ção
ü Separam-
se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo- se ao
princípio da silabação:
Ab- do-
me Ad- je-ti- vo De- cep- ção
Sub- ma-
ri- no
Ad- mi- rarAp- ti- dão
Ab- so-
lu- toAf- ta E- clip- se
In- fec- çãoE- nig- ma Rép- til
Téc- ni-
coDig- no Subs- tân-cia
ü O
x com valor fonético de /cs/ junta-
se à vogal seguinte (quando houver):
Fi-
xarRe- fle- xão
Com-
ple- xoO- xi- gê- nio
Tó-
xi- co
ü Na
divisão silábica, não se levam em conta os elementos
mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos):
De-
sa- ten- toDi- sem- te- ri- a
Tran-
sa- tlân- ti- coSu- bem- tem- ti- do
In-
te- rur- ba- no
Acento
tônico
Num vocábulo de duas ou mais sílabas, há, em
geral uma que se destaca por ser proferida com mais intensidades que as outras:
é a sílaba tônica. Nela é que está o acento tônico da palavra.
Exemplos:
Café- Janela- Médico- estômago- Colecionador
Observação:
A sílaba tônica nem sempre leva acento
gráfico (agudo ou circunflexo): cedo,
flores, bote, pessoa, favor, etc.
Certas palavras derivadas, além da sílaba
tônica, possuem uma sílaba subtônica.
Nos exemplos seguintes as sílabas subtônicas estão em destaque:
caFEzinho- INdiazinha- RApidamente
As sílabas que não são tônicas nem
subtônicas chamam- sem átonas
(=fracas) e podem ser pretônicas ou postônicas, conformem estejam antes ou
depois da sílaba tônica.
Exemplos:
Montanha e Facilmente.
MON
à
átonaFA à
subtônica
TA
à
tônica
CIL à
pretônica
NHA
à
átona
MEN à
tônica
TE
à
postônica
Classificação
das palavras quanto ao acento tônico
De acordo com a posição da sílaba tônica, as
palavras com mais de uma sílaba classificam- se em:
·
Oxítonas-
quando a sílaba tônica é a ultima:
Café
– raPAZ- escriTOR- maracuJÁ
·
Paroxítonas-
quando a sílaba tônica é a penúltima:
MEsa-
LÁpis- monTAnha- imensiDAde
·
Proparoxítona-
se a sílaba tônica é a antepenúltima:
ÁRvore-
quiLÔmetro- MÉxico
As palavras monossílabas, conforme a
intensidade com que se proferem, podem ser tônicas
ou átonas:
·
Tônicas-
as que são preferidas fortemente:
É,
má, si, dó, nó, eu, tu, nós, ré, pôr, etc.
·
Átonas-
as que são proferidas fracamente. No exemplo seguinte os monossílabos em
destaque são átonos:
O menino
divertia- se olhando os peixinhos do aquário.
Sílabas
pé um fonema ou grupo de fonemas emitidos num só impulso da voz (impulso
expiratório).
Na palavra ou vocábulo azeite, por exemplo, há três sílabas: a- zei- te.
Na língua portuguesa a sílaba se forma
necessariamente com uma vogal, a que se juntam, ou não, semivogais ou
consoantes.
Classificação
das palavras quanto ao número de sílabas
Quanto ao número de sílabas, classificam- se as
palavras em:
·
Monossílabas-
as que têm uma só sílaba:
Pó, luz, é, pão, pães, mau, reis, bois, véus, etc.
·
Dissílabas-
as que têm duas sílabas:
Café (ca- fé),
Livro (li- vro),
Leite (lei-
te),
Caixas (cai- xas),
Noite (noi- te),
Caí (ca- í),
Roer (ro- er),
Partir (par- tir)
Falar (fa- lar), etc.
·
Trissílabas-
as constituídas de três sílabas:
Jogador, cabeça, ouvido saúde, circuitos, etc.
·
Polissílabas-
as que têm mais de três sílabas:
Casamento, americano, responsabilidade, jesuítas,
etc.
Divisão
Silábica
A divisão silábica faz- se pela silabação, isto é,
pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam- se as sílabas com o
hífen:
Te- sou- ro,
Di- nhei- ro
Com- te- ú- do
Ad- mi- tir
Guai- ta- cá
Regra geral:
Na
escrita não se separam letras representativas da mesma sílaba.
Regras práticas
ü Não
se separam as letras que representam:
a)
Ditongos:
Sau-
dar,
Trei- no,
Ân-
sia,
Ré-
guas.
b)
Tritongos:
Pa-
ra- guai,
Quais- quer,
Sa-
guão.
c)
Os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu:
Fa-
cha- da,
Fro-
nha,
Co-
lhei- ta,
Pe-
guei,
Quei-
jo
d)
Encontros consonantais
inseparáveis:
Re-
cla- mar,
Re-
ple- to,
Pneu-
mo- nia.
ü Separam-
se as letras que representam hiatos:
Sa- ú-
de
Sa- í-
da
Ca- o-
lho
Fe- é-
ri- co
Te- a-
tro
Co- e-
lho
Zo- o-
ló- gi- co
Du- e-
lo
Ví- a-
mos
ü Contrariamente
à regra geral, separam- se, por tradição, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sçe xc:
Guer- ra
Sos- se-
go
Pis- ci-
na
Cres- ço
Ex- ce-
ção
ü Separam-
se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo- se ao
princípio da silabação:
Ab- do-
me Ad- je-ti- vo De- cep- ção
Sub- ma-
ri- no
Ad- mi- rarAp- ti- dão
Ab- so-
lu- toAf- ta E- clip- se
In- fec- çãoE- nig- ma Rép- til
Téc- ni-
coDig- no Subs- tân-cia
ü O
x com valor fonético de /cs/ junta-
se à vogal seguinte (quando houver):
Fi-
xarRe- fle- xão
Com-
ple- xoO- xi- gê- nio
Tó-
xi- co
De-
sa- ten- toDi- sem- te- ri- a
Tran-
sa- tlân- ti- coSu- bem- tem- ti- do
In-
te- rur- ba- no
Acento
tônico
Num vocábulo de duas ou mais sílabas, há, em
geral uma que se destaca por ser proferida com mais intensidades que as outras:
é a sílaba tônica. Nela é que está o acento tônico da palavra.
Exemplos:
Café- Janela- Médico- estômago- Colecionador
Observação:
A sílaba tônica nem sempre leva acento
gráfico (agudo ou circunflexo): cedo,
flores, bote, pessoa, favor, etc.
Certas palavras derivadas, além da sílaba
tônica, possuem uma sílaba subtônica.
Nos exemplos seguintes as sílabas subtônicas estão em destaque:
caFEzinho- INdiazinha- RApidamente
As sílabas que não são tônicas nem
subtônicas chamam- sem átonas
(=fracas) e podem ser pretônicas ou postônicas, conformem estejam antes ou
depois da sílaba tônica.
Exemplos:
Montanha e Facilmente.
MON
à
átonaFA à
subtônica
TA
à
tônica
CIL à
pretônica
TE
à
postônica
Classificação
das palavras quanto ao acento tônico
De acordo com a posição da sílaba tônica, as
palavras com mais de uma sílaba classificam- se em:
·
Oxítonas-
quando a sílaba tônica é a ultima:
Café
– raPAZ- escriTOR- maracuJÁ
·
Paroxítonas-
quando a sílaba tônica é a penúltima:
MEsa-
LÁpis- monTAnha- imensiDAde
·
Proparoxítona-
se a sílaba tônica é a antepenúltima:
ÁRvore-
quiLÔmetro- MÉxico
As palavras monossílabas, conforme a
intensidade com que se proferem, podem ser tônicas
ou átonas:
·
Tônicas-
as que são preferidas fortemente:
É,
má, si, dó, nó, eu, tu, nós, ré, pôr, etc.
·
Átonas-
as que são proferidas fracamente. No exemplo seguinte os monossílabos em
destaque são átonos:
O menino
divertia- se olhando os peixinhos do aquário.
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Sufixos
Sufixos
são elementos (isoladamente, insignificativos) que, acrescentados a um radical,
formam nova palavra.
A maioria
dos sufixos provém do latim ou do grego. Classificam- se em:
·
Nominais:
os que formam substantivos e adjetivos;
·
Verbais:
os que formam verbos;
·
Adverbial:
o sufixo –mente, formador de
advérbios.
Principais
sufixos nominais
Eis os mais
importantes sufixos nominais com algumas de suas múltiplas significações:
·
-ada,
-agem, -al, -ado, -io
Formam substantivos com ideia de coleção,
agrupamento:
Boiada,
ramagem, laranjal, arvoredo, mulherio, gentio.
·
-aço,
-aça, -arra, -orra, -aréu, -ázio, -ão (este com numerosas variantes).
São fixos aumentativos:
Balaço,
barcaça, bocarra, cabeçorra, povaréu, copázio, portão, vagalhão, casarão, homenzarrão,
vozeirão.
·
-acho,
-ejo, -ela, -eta, -ete, -eto, -ico, -isco, -(z) inho, -im, ola, -ote, -(c)ulo,
-(c)ula.
São
sufixos diminutivos:
Riacho, lugarejo, ruela, saleta,
artiguete, poemeto, burrico, chuvisco, dedinho, animalzinho, espadim,
fazendola, velhote, glóbulo, montículo, flâmula, gotícula.
·
-ada,
-dade, -dão, -ança, -ância, -ção, -ença, -ência, ez, -eza, ice, -ície, -mento,
-(t)ude, -ume, -ura.
Formam substantivos significando ação, resultado de
ação, qualidade, estado:
Paulada,
maldade, escuridão, esperança, relutância, traição, detença, imponência,
atitude, negrume, brancura, pintura.
·
-aria,
-eria
Exprimem coleção, estabelecimento comercial ou
industrial, repartição, ação:
Maquinaria,
vozeira, gritaria, sapataria, leiteira, loteria, secretaria, pintaria,
zombaria.
·
-ário,
-eiro, -dor, -sor, -tor, -nte
Denotam profissão, ofício, agente:
Bibliotecário,
pedreiro, vendedor, agrimensor, professor, inspetor, ajudante, escrevente,
ouvinte.
Formam também adjetivos:
Rodoviário,
lisonjeiro, consolador, produtor, confiante, recente, seguinte.
·
-douro
Forma substantivos que exprimem lugar:
Ancoradouro,
bebedouro.
Forma também alguns adjetivos:
Dourado,
vindouro, etc.
·
-ório
Forma substantivos que indicam, às vezes, lugar e,
outras vezes, conjunto:
Papelório,
palavrório, dormitório, laboratório.
Forma também adjetivos: finório, provisório, etc.
·
-cida,
-cídio
(= o que eu mata e o crime de matar,
respectivamente):
Homicida, homicídio, suicida, suicídio.
·
-al,
-ar, -eo
Formam adjetivos que denotam referência, relação:
Imperial,
escolar, vítreo, férreo, corpóreo.
·
-ano,
-ão, -eiro, -ense, -eu, -ino, -ês, -esa
Formam adjetivos que exprimem naturalidade, origem:
Curitibano,
alemão, brasileiro, paraense, europeu, florentino, chinês, montanhês, chinesa,
montanhesa.
O sufixo –ino
indica também referência: bovino, ovino, caprino, leonino, taurino, suíno.
·
-oso,
-udo
Formam adjetivos denotadores de abundância,
qualificação acentuada:
Gorduroso,
arenoso, corajoso, barrigudo, beiçudo, cabeludo, pontudo.
·
-imo,
-érrimo e –íssiomo
Exprimem o grau superlativo dos adjetivos:
Facílimo,
paupérrimo, belíssimo.
·
-ia,
-ismo
Formam substantivos que traduz ciência, escola,
sistema político, ou religioso:
Astronomia,
romantismo, modernismo, socialismo, catolicismo.
Observação:
O sufixo –ia exprime também qualidade: valentia, ufania, melancolia.
·
-ista
(=naturalidade, adepto, profissão):
Campista,
comunista, maquinista.
·
-ite
(= inflamação):
Apendicite,
bronquite, nefrite, gastrite.
·
-esa,
-essa, -isa (=titulo ou dignidade, abadessa, sacerdotista, pitonisa.
Baronesa,
marquesa, condessa, abadessa, sacerdotisa, pitonisa.
·
-ico
forma adjetivos:
Físico,
helênico, histórico, olímpico, histérico, mecânico, cíclico, sulfúrico,
bíblico, faraônico.
·
-ose
(estado mórbido, doença):
Neurose,
psicose, tuberculose, esclerose.
·
-óide
(=semelhança):
Antropóide,
esferoide, metaloide, negroide, ovóide.
·
-tério
(=lugar):
Batistério,
cemitério, necrotério.
Outros sufixos nominais:
-ado:bispado,
consulado, desalmado, barbado;
-aico:judaico,
arcaico, prosaico;
-ando:doutorando,
bacharelando, examinando;
-âneo:instantâneo,
conterrâneo;
-ardo:felizardo,
galhardo;
-ático:lunático,
aromático, aquático, asiático;
-ato:sindicato,
cardinalato, timorato;
-engo:realengo,
mulherengo, verdolengo;
-ento: sedento,
poeirento, cruento, areento;
-esco:dantesco,
gigantesco, grotesco;
-ício:desperdício,
alimentício, patrício;
-iço:movediço,
enfermiço;
-il:gentil,
febril, varonil, Brasil;
-ivo:corrosivo,
impulsivo, explosivo;
-onho:medonho,
tristonho, enfadonho;
-ugem:penugem,
lanugem, ferrugem;
-usco:velhusco,
patusco, chamusco, pardusco;
-vel: inflamável,
adorável, solúvel, imóvel.
Alguns sufixos da terminologia
científica
-ato,
-ino, -eto, -ina, -ol(em Química):sulfato, carbonato, acetileno, cloreto, anilina, cocaína, fenol,
metanol.
-áceo, -acea (em Botânica):rubiáceo, rubiácea, liliáceo,
liliácea.
Tem
outras aplicações: cetáceo, coriáceo,
galináceo, farináceo;
-ite, -ose (em Medicina):apendicite, neurose;
-óide (em várias ciências):antropóide, geóide, metaloide,
alcaloide, mongoloide.
Sufixos
verbais
Eis os sufixos que maior vitalidade tiveram
na formação de verbos portugueses:
·
Formam
verbos que exprimem, entre outras ideias, práticas de ação:
-ar:
cruzar, fonfonar, analisar, limpar, telefonar;
-ear:
pratear, guerrear, golear, cabecear;
-entar:
afugentar, amamentar, amolentar;
-ficar:
dignificar, gaseificar, liquidificar, petrificar, ossificar;
-izar:
civilizar, finalizar, organizar, comercializar.
·
Formam
verbos incoativos, isto é, que exprimem início de ação, fenômeno progressivo,
passagem a novo estado:
-ecer:
amadurecer, amanhecer, endurecer, enriquecer, enlouquecer, envelhecer,
escurecer, fortalecer, reverdecer, alvorecer, etc.
Observação:
A variante –escer aparece em
formas eruditas, provenientes diretamente do latim literário: convalescer, incandescer, intumescer,
recrudescer, rejuvenescer, etc.
·
Formam
verbos frequentativos, isto é, que traduzem ação repetida muitas vezes:
-açar:
esvoaçar, espicaçar;
-ear:
esperar, escoicear, chicotear,, balancear;
-ejar:
gotejar, bracejar, grugulejar, doidejar, voejar;
-ilhar:
fervilhar, dedilhar, pontilhar.
·
Formam
verbos diminutivos, isto é, que exprimem ação pouco intensa (dormitar= dormir
levemente), ou com sentindo depreciativo (escrevinhar= escrever mal):
-icar:
adocicar, bebericar, depenicar, namoricar, saltaricar;
-inhar: cuspinhar, escrevinhar;
-iscar:
lambiscar, mordiscar, namoriscar, petiscar;
-itar:
dormitar, saltitar.
Sufixo
adverbial
O único sufixo adverbial, em português, é –mente(da apalavra latina mentem = mente, espirito, intenção), que
se acrescenta aos adjetivos na flexão feminina (quando houver), para exprimir
circunstâncias de modo, quantidade, tempo:
Comodamente, bondosamente,
copiosamente, atualmente.
Prefixos
Prefixos Latinos
Eis os principais prefixos de origem latina
que figuram em palavras portuguesas:
·
Ab-,
abs-, a-, indicam afastamento, separação, privação:
Abjurar, abdicar, abster- se,
abstêmio, afastar.
·
A-,
ad-, indicam aproximação, passagem a um estado, tendência:
Ajuntar, avizinhar, apodrecer,
admirar, adjacência.
·
Ambi-,
exprime duplicidade:
Ambíguo, ambiguidade, ambivalente.
·
Ante-,
antes, anterioridade, antecedência:
Antepor, antevéspera, antebraço,
antedatar.
·
Bene-,
bem-, bem-, bem, excelência:
Beneficente, benevolência, bem-
falante, bem- amada, benfazejo.
·
Bis-,
bi-, duas vezes, repetição:
Bimestral, bisavô, bipartir.
·
Circum-,
cirun-, circu-, em redor, em torno:
Circumpolar, circunlóquio,
circungirar, circunavegação.
·
Cis-,
do lado de cá, aquém:
Cisandino, cisatlântico, cisplatino.
·
Com-,
com-, co-, companhia, concomitância:
Compadre, concidadão, condomínio,
colaborar, cooperar, coerdeiro, corredentora, coautor.
·
Contra-,
direção contrária, oposição:
Contraindicado, contraveneno,
contramarcha.
·
De-,
para baixo, separação:
Declínio, deposição, decrescente,
demover, decompor.
·
Des-,
dis-, negação, ação contrária, separação, afastamento:
Desarmonia, desonesto, descascar,
desfazer, desterrar, dissentir, dissociar.
·
Ex-,
es-, e-, para fora, antigo, separação, conversão em:
Expulsar,
expatriar, ex- ministro, esmigalhar, esgotar, emigrar, evaporar,
ejetor,ejetável.
·
Extra-,
fora de:
Extraordinário,
extraviar, extraoficial.
·
In-,
i-, en-, em-, e-, para dentro, conversão em, tornar:
Ingerir,
imerso, engarrafar, engordar, empalidecer, embarcar, emudecer.
·
Infra-,
abaixo, na parte inferior:
Infravermelho,
infraestrutura, infrarrenal.
·
In-,
im-, i-, negação, carência:
Indelével,
infelicidade, impune, imberbe, ilegível, ilegal, irreal, irracional.
·
Inter-,
entre-, posição ou ação intermediária, ação recíproca ou incompleta:
Interstício,
intercomunicação, entreter, entrelinha, entreamar- se, entreabrir.
·
Justa-,
proximidade, posição ao lado:
Justafluvial,
justapor
·
Male-,
mal-, opõem- se a bene.
Malevolência,
mal- educado, mal- estra, maldizer.
·
Multi-,
ideia de “muitos”:
Multinacional,
multissecular
·
O-,
ob-, posição fronteira, oposição:
Objetivo,
objeção, obstáculo, obstar, opor.
·
Pene-,
quase:
Penumbrar,
penúltimo, península.
·
Pluri-,
ideia de multiplicação, como multi:
Pluricelular,
pluripartidário.
·
Pre-,
pré-, antes, acima:
Prefixo,
predizer, pretônica, predominar, pré- escola, pré- estreia, pré- moldado.
·
Pos-,
pós-, para frente, diante, em lugar de, em favor de:
Progresso,
prosseguir, propor, pronome, propugnar, pró- paz.
·
Re-,
repetição:
Reaver,
reeleição, recomeçar, revigorar.
·
Retro-,
para trás:
Retrocesso,
retroativo, retropropulsão.
·
Semi-,
metade, meio:
Semimorto,
semicírculo, semimínima.
·
Sesqui-,
um e meio:
Sesquicentenário
(= 150 anos, em século e meio).
·
Sub-,
sob-, so-, inferior, debaixo, deficiência, ação incompleta:
Subdelegado,
subscrição, subestimar, subalimentado, sobpor, sobraçar, soterrar,
soerguer.
·
Super-,
sobre-, posição superior, em cima, excesso:
Superpor,
super- homem, superlotado, sobrecarga, sobreloja, sobreviver.
·
Supra-,
o mesmo que super:
Supracitado,
suprarrenal.
·
Trans-,
tras-, tra-, tres-, além, através de:
Transoceânico,
transatlântico, transandino, transladar, tradição, tresnoitar.
·
Ultra-,
além de:
Ultramarino,
ultrapassar.
·
Vice-,
vis-, substituição, no lugar de, imediatamente inferior a:
Vice-
rei, vice- presidente, visconde, vice- almirante.
Prefixos
gregos
Os prefixos
de origem grega aparecem, geralmente, anexados e radicais gregos. Eis os mais
comuns:
·
A-,
an-, negação, carência:
Ateu,
afônico, acéfalo, anemia, anarquia, analgésico, anestesia.
·
Ana-,
inversão, afastamento, decomposição:
Anagrama,
anacronismo, analisar, anatomia.
·
Anfi-,
em torno de, duplicidade:
Anfiteatro,
anfíbio
·
Anti-,
oposição, contra:
Antibiótico,
anticristo, anti- didático, antipatia, antiaéreo.
·
Apo-,
separação, afastamento:
Apostasia,
apogeu
·
Arqui-,
arque-, (arce-), superioridade, excesso:
Arquipélago,
arquidiocese, arquimilionário, arcebispo.
·
Cata-,
posição superior, movimento de cima para baixo:
Catadupa,
catarata, catástrofe, cataclismo.
·
Di-,
dois:
Dípode,
díptero, dissílabo.
·
Dia-,
através, por meio de:
Diâmetro,
diálogo, diagnóstico, diáfano.
·
Dis-,
dificuldade, afecção:
Disenteria,
dispneia, dispepsia.
·
en-,
em-, dentro, posição interna:
Encéfalo,
empíreo.
·
Endo-,
dentro, para dentro:
Endocarpo,
endovenoso, endosmose.
·
Epi-,
sobre, posição superior.
Epígrafe,
epigrafia, epidemia, epitáfio.
·
Eu-,
ev-, bem, bondade, excelência:
Eugenia,
euforia, eufemismo, eucaristia, evangelho.
·
Ex-,
exo-, fora, movimento para fora:
Exorcismo,
exosmose, êxodo.
·
Hemi-,
meio, metade:
Hemiciclo,
hemisfério, hemiplegia.
·
Hiper-,
sobre, superioridade, demais, excesso:
Hipérbole,
hipertensão, hipertrofia.
·
Hipo-,
sob, posição inferior, deficiência:
Hipogeu,
hipoglosso, hipótese, hipotenusa, hipotensão.
·
Meta-,
mudança, atrás, além, depois de, no meio:
Metamorfose,
metáfora, metafísica, metacarpo, metatarso.
·
Para-,
junto de, proximidade, semelhança:
Parasita,
parônimo, parapsicologia.
·
Peri-,
em torno de:
Periferia,
perímetro, perífrase, periscópio.
·
Pro-,
antes, anterioridade:
Programa,
prólogo, prognosticar, prognóstico, próclise, profilaxia.
·
Sin,
sim, si-, reunião, conjunto, simultaneidade:
Sintonizar,
sintaxe, síntese, sinfonia, simpatia, sistema, simetria.
Correspondência
entre prefixos Latinos e Gregos
ab-:
abjurarapo-: apostasia
ad-:
adjuntopara-: parasita
ambi-:
ambidestroanfi-: anfíbio
bene:
benevolenteeu-: euforia
bi(s)-:
bípededi-: dípode
circumcircumpolarperi-: perímetro
contra-:
contravenenoanti-: antídoto
com-,
com-: compartilharsin-:
sincronizar
ex-:
exportarex-: êxodo
i-,
in-, des-: ilegal, infeliz, desonestoa-, an-: ateu, anônimo
in-:
ingeriren-: encéfalo
intra:
intramuscularendo-: endocarpo
semi-:
semicírculohemi-: hemiciclo
sub-:
subterrâneohipo-: hipogeu
super-,
supra-: superlotarepi-,
hiper-: epitáfio, hipertrofia
trans-:
transparentedia-: diáfano
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Refiro-me a(a) funcionária antiga, e não a(a)quela contratada recentemente.
Refiro-me à funcionária antiga, e não àquela contratada recentemente.
Notamos que o verbo referir, analisado de acordo com sua transitividade, classifica-se como transitivo indireto, pois sempre nos referimos a alguém. Constatamos que o fenômeno se aplicou mediante os casos anteriormente mencionados, ou seja, fusão da preposição a + o artigo feminino (à) e com o artigo feminino a + o pronome demonstrativo aquela (àquela).
A fim de ampliarmos nossos conhecimentos sobre as circunstâncias em que se requer ou não o uso da crase, analisaremos:
# O termo regente deve prescindir-se de complemento regido da preposição “a”, e o temo regido deve admitir o artigo feminino “a” (s):
Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
(preposição + artigo)
Nestas férias, faremos uma visita à Bahia.
(preposição + artigo)
Observação importante:
Alguns recursos nos servem de subsídios para que possamos confirmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns deles:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina equivalente. Caso ocorra a combinação a+o(s), a crase está confirmada.
Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
As informações foram solicitadas ao diretor.
b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão “voltar da”, há a confirmação da crase.
Exemplos:
Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada)
Não me esqueço da viagem a Roma.
Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos jamais vividos.
Atenção:
Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal, a crase está confirmada.
Exemplos:
Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas praias.
# A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o temo regente exigir complemento regido da preposição “a”.
Exemplos:
Entregamos a encomenda àquela menina.
(preposição + pronome demonstrativo)
Iremos àquela reunião.
(preposição + pronome demonstrativo)
Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança. (àquelas que eu ouvia quando criança)
(preposição + pronome demonstrativo)
# A letra “a” que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave:
Exemplos:
* locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pressas, à vontade...
* locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura de...
* Locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.
Observação:
- Nos casos em que o numeral indicar horas, configurar-se-á como uma locução adverbial feminina, ocorrendo, portanto, a crase.
Os passageiros partirão às dezenove horas.
- Diante de numerais ordinais femininos a crase está confirmada, visto que estes não podem ser empregados sem o artigo.
As saudações foram direcionadas à primeira aluna da classe.
# Antes da palavra casa, quando essa não se apresentar determinada.
Exemplo:
Chegamos todos exaustos a casa.
Entretanto, se a palavra casa vier acompanhada de um adjunto adnominal, a crase estará confirmada.
Chegamos todos exaustos à casa de Marcela.
# Antes da palavra “terra”, quando essa indicar chão firme.
Exemplo:
Quando os navegantes regressaram a terra, já era noite.
Contudo, se o referido termo estiver precedido por um determinante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá a crase.
Paulo viajou rumo à sua terra natal.
# Quando os pronomes indefinidos “alguma, certa e qualquer” estiverem subentendidos entre a preposição “a” e o substantivo, não ocorrerá a crase.
Exemplo:
Caso esteja certo, não se submeta a humilhação. (a qualquer humilhação)
# Antes de pronomes que requerem o uso do artigo.
Exemplos:
Os livros foram entregues a mim.
Dei a ela a merecida recompensa.
Observação:
Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos à senhora, senhorita e madame admitirem artigo, o uso da crase está confirmado no “a” que os antecede, no caso de o termo regente exigir a preposição.
Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia.
------------------------------------------------------------------------------------------
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Uso
da crase ( ` )
A
crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao
emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial
referente aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o
“a” pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal
fusão se encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele,
àquilo, à qual, às quais.
Trata-se de uma particularidade gramatical de relevante importância, dado o seu uso de modo frequente. Diante disso, compreendermos os aspectos que lhe são peculiares, bem como sua correta utilização é, sobretudo, sinal de competência linguística, em se tratando dos preceitos conferidos pelo padrão formal que norteia a linguagem escrita.
Há que se mencionar que esta competência linguística, a qual se restringe a crase, está condicionada aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e nominal, mais precisamente ao termo regente e termo regido. Ou seja, o termo regente é o verbo ou nome que exige complemento regido pela preposição “a”, e o temo regido é aquele que completa o sentido do termo regente, admitindo a anteposição do artigo a(s). Como explicitamente nos revela os exemplos a seguir:
Trata-se de uma particularidade gramatical de relevante importância, dado o seu uso de modo frequente. Diante disso, compreendermos os aspectos que lhe são peculiares, bem como sua correta utilização é, sobretudo, sinal de competência linguística, em se tratando dos preceitos conferidos pelo padrão formal que norteia a linguagem escrita.
Há que se mencionar que esta competência linguística, a qual se restringe a crase, está condicionada aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e nominal, mais precisamente ao termo regente e termo regido. Ou seja, o termo regente é o verbo ou nome que exige complemento regido pela preposição “a”, e o temo regido é aquele que completa o sentido do termo regente, admitindo a anteposição do artigo a(s). Como explicitamente nos revela os exemplos a seguir:
Refiro-me a(a) funcionária antiga, e não a(a)quela contratada recentemente.
Refiro-me à funcionária antiga, e não àquela contratada recentemente.
Notamos que o verbo referir, analisado de acordo com sua transitividade, classifica-se como transitivo indireto, pois sempre nos referimos a alguém. Constatamos que o fenômeno se aplicou mediante os casos anteriormente mencionados, ou seja, fusão da preposição a + o artigo feminino (à) e com o artigo feminino a + o pronome demonstrativo aquela (àquela).
A fim de ampliarmos nossos conhecimentos sobre as circunstâncias em que se requer ou não o uso da crase, analisaremos:
# O termo regente deve prescindir-se de complemento regido da preposição “a”, e o temo regido deve admitir o artigo feminino “a” (s):
Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
(preposição + artigo)
Nestas férias, faremos uma visita à Bahia.
(preposição + artigo)
Observação importante:
Alguns recursos nos servem de subsídios para que possamos confirmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns deles:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina equivalente. Caso ocorra a combinação a+o(s), a crase está confirmada.
Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
As informações foram solicitadas ao diretor.
b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão “voltar da”, há a confirmação da crase.
Exemplos:
Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada)
Não me esqueço da viagem a Roma.
Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos jamais vividos.
Atenção:
Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal, a crase está confirmada.
Exemplos:
Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas praias.
# A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o temo regente exigir complemento regido da preposição “a”.
Exemplos:
Entregamos a encomenda àquela menina.
(preposição + pronome demonstrativo)
Iremos àquela reunião.
(preposição + pronome demonstrativo)
Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança. (àquelas que eu ouvia quando criança)
(preposição + pronome demonstrativo)
# A letra “a” que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave:
Exemplos:
* locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pressas, à vontade...
* locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura de...
* Locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.
Casos
passíveis de nota:
* Em virtude da heterogênea posição entre autores, o uso da crase torna-se optativo quando se referir a locuções adverbiais que representem meio ou instrumento.
Exemplos:
O marginal foi morto a bala pelos policiais. (Poderíamos dizer que ele foi morto a tiro)
Marcela redige todos os seus trabalhos a máquina. (Poderia ser a lápis)
* Constata-se o uso da crase se as locuções prepositivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas, mesmo diante de nomes masculinos.
Exemplos:
Tenho compulsão por comprar sapatos àLuis XV. (à moda de Luís XV)
* Não se efetiva o uso da crase diante da locução adverbial “a distância”.
Na praia de Copacabana, observamos a queima de fogos a distância.
Entretanto, se o referido termo se constituir de forma determinada, teremos uma locução prepositiva. Mediante tal ocorrência, a crase está confirmada.
Exemplo:
O pedestre foi arremessado à distância de cem metros.
- De modo a evitar o duplo sentido, faz-se necessário o emprego da crase.
Exemplo:
Ensino à distância.
Ensino a distância.
# Em locuções adverbiais formadas por palavras repetidas, não há ocorrência da crase.
Exemplo:
Ela ficou frente a frente com o agressor.
Casos em que não se admite o emprego da crase:
# Antes de vocábulos masculinos.
Exemplos:
As produções escritas a lápis não serão corrigidas.
Esta caneta pertence a Pedro.
# Antes de verbos no infinitivo.
Exemplos:
Ele estava a cantar quando seu pai apareceu repentinamente.
No momento em que preparávamos para sair, começou a chover.
# Antes de numeral.
Exemplo:
* Em virtude da heterogênea posição entre autores, o uso da crase torna-se optativo quando se referir a locuções adverbiais que representem meio ou instrumento.
Exemplos:
O marginal foi morto a bala pelos policiais. (Poderíamos dizer que ele foi morto a tiro)
Marcela redige todos os seus trabalhos a máquina. (Poderia ser a lápis)
* Constata-se o uso da crase se as locuções prepositivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas, mesmo diante de nomes masculinos.
Exemplos:
Tenho compulsão por comprar sapatos àLuis XV. (à moda de Luís XV)
* Não se efetiva o uso da crase diante da locução adverbial “a distância”.
Na praia de Copacabana, observamos a queima de fogos a distância.
Entretanto, se o referido termo se constituir de forma determinada, teremos uma locução prepositiva. Mediante tal ocorrência, a crase está confirmada.
Exemplo:
O pedestre foi arremessado à distância de cem metros.
- De modo a evitar o duplo sentido, faz-se necessário o emprego da crase.
Exemplo:
Ensino à distância.
Ensino a distância.
# Em locuções adverbiais formadas por palavras repetidas, não há ocorrência da crase.
Exemplo:
Ela ficou frente a frente com o agressor.
Casos em que não se admite o emprego da crase:
# Antes de vocábulos masculinos.
Exemplos:
As produções escritas a lápis não serão corrigidas.
Esta caneta pertence a Pedro.
# Antes de verbos no infinitivo.
Exemplos:
Ele estava a cantar quando seu pai apareceu repentinamente.
No momento em que preparávamos para sair, começou a chover.
# Antes de numeral.
Exemplo:
Cegou a cento e vinte o número de feridos daquele
acidente.
Observação:
- Nos casos em que o numeral indicar horas, configurar-se-á como uma locução adverbial feminina, ocorrendo, portanto, a crase.
Os passageiros partirão às dezenove horas.
- Diante de numerais ordinais femininos a crase está confirmada, visto que estes não podem ser empregados sem o artigo.
As saudações foram direcionadas à primeira aluna da classe.
# Antes da palavra casa, quando essa não se apresentar determinada.
Exemplo:
Chegamos todos exaustos a casa.
Entretanto, se a palavra casa vier acompanhada de um adjunto adnominal, a crase estará confirmada.
Chegamos todos exaustos à casa de Marcela.
# Antes da palavra “terra”, quando essa indicar chão firme.
Exemplo:
Quando os navegantes regressaram a terra, já era noite.
Contudo, se o referido termo estiver precedido por um determinante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá a crase.
Paulo viajou rumo à sua terra natal.
# Quando os pronomes indefinidos “alguma, certa e qualquer” estiverem subentendidos entre a preposição “a” e o substantivo, não ocorrerá a crase.
Exemplo:
Caso esteja certo, não se submeta a humilhação. (a qualquer humilhação)
# Antes de pronomes que requerem o uso do artigo.
Exemplos:
Os livros foram entregues a mim.
Dei a ela a merecida recompensa.
Observação:
Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos à senhora, senhorita e madame admitirem artigo, o uso da crase está confirmado no “a” que os antecede, no caso de o termo regente exigir a preposição.
Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia.
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Emprego
das letras “G” e “J”
Para
representar o fonema /j/ existem duas letras: g e j. Grafa- se este ou aquele
signo não de modo arbitrário, mas de acordo com a origem da palavra. Exemplos:
Gesso
(do grego gypsos)- Jeito (do latim
jactu)- Jipe(do inglês jeep).
·
Escrevem-
se com“G”:
a)
Os substantivos terminados em –agem, -igem, -ugem:
Garagem,
massagem, viagem, origem, vertigem, ferrugem, etc.
Exceção:
pajem.
b)
As palavras terminadas em -ágio, -égio, ígio, -ógio, -úgio:
Contágio,
estágio, egrégio, prodígio, relógio, refúgio, etc.
c)
Palavras derivadas de outras que se
grafam com g:
Massagista
(de massagem), Vertiginoso (de vertigem), Ferruginoso (de ferrugem), Engessar
(de gesso), Faringite (de faringe), Selvageria (de selvagem), etc.
d)
Os seguintes vocábulos:
Algema
Apogeu
Auge
Estrangeiro
Gengiva
Gesto
Gibi
Gilete
Gíria
Giz
Herege
Megera
Monge
Rabugento
Rabugice
Sugestão
Tangerina
Tigela
·
Escrevem-
se com “J”:
a)
Palavras derivadas de outras
terminadas em –já:
Laranja:
laranjeira,
laranjinha.
Loja:
lojinha,
lojeca, lojista.
Granja:
granjeiro,
granjear.
Gorja:
(garganta):
gorjeta, gorjeio, gorjear.
Cereja:
cerejeira
b) Todas
as formas de conjugação dos verbos terminados em –jar ou –jear:
Arranjar:
arranjei,
arranje, arranjemos, arranjem, etc.
Viajar:
viajei, viaje, viajemos, viajem (viagem
é substantivo), etc.
Despejar:
despejei, despeje, despejem, despejemos, etc.
c) Vocábulos
derivados de outros que têm j:
Laje:
lajedo, lajes, lajiano.
Nojo:
nojeira, nojento, nojenta.
Jeito:
jeitoso, ajeitar, desajeitado, injetar, injeção, rejeitar, sujeitar, sujeição,
trajeto.
d) Palavras
de origem ameríndia (principalmente tupi- guarani) ou africana:
Canjerê, canjica,
jenipapo, jequitibá, jerimum, jia, jiboia, jiló, jirau, Moji, mojiano, pajé,
Pajeú, tijipió, etc.
e) As
seguintes palavras:
Berinjela
Cafajeste
Jeca
Jegue
Jeremias
Jerônimo
Majestade
Majestoso
Manjedoura
Manjericão
Ojeriza
Projeto
Sujeira
Varejista
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