Filmes Barroco



Anteriormente indicamos vários filmes sobre o Renascimento. Agora, listaremos alguns filmes interessantes para que você possa se aprofundar no  estilo Barroco. Espero que gostem!


1.    Moça com Brinco de Pérola (2003|Peter Webber)  




Quem nunca viu o quadro Moça com Brinco de Pérola  de Johannes Vermeer? Um dos quadros mais famosos de Vermeer, hoje em um museu de Haia.
Quem era aquela garota? Das várias hipóteses elaboradas para responder à pergunta, uma aparece no filme do diretor Peter Webber, do qual falaremos a seguir.
A jovem Griet de 17 anos, é mandada para trabalhar na casa do pintor Johannes como empregada. Logo a bela jovem captura a atenção do artista, pois, apesar de uma origem humilde ela demonstra ter um senso crítico para a pintura.
Catharina, a insegura mulher de Vermeer, cega de
 Moça com Brinco de Pérola  de Johannes Vermeer.  ciúmes passa a suspeitar de um romance entre o marido e a
 empregada. Mas na verdade são dois os homens que desejam Griet: o filho do açougueiro, Pieter; e o patrão de Vermeer, o rico Van Ruijven, que pede ao pintor um retrato da garota. O qual ele teve de pintar em segredo de sua mulher. 
Esta hipótese fictícia para a origem do quadro, gera uma obra indicada a três Oscars, e que vale a pena ter sua atenção.






                                                  2.    Gregório de Matos (2002|Ana Carolina)


No século XVII, na Bahia, surge o poeta que irá anunciar, com sua trágica vida e sua impressionante obra, o perfil tenso e dividido do povo brasileiro: Gregório de Mattos, o Boca do Inferno (1636 – 1696).
O filme não é a reconstituição dramática e real de sua vida. São momentos de sua vida na força desmedida de seus versos. O imenso Gregório de Mattos cria situações desconfortáveis para os poderosos e, desafiador, declina os cargos que lhe são confiados. Cai em desgraça e nada mais lhe resta senão encarar as horas amargas da vida na colônia.
Sibilando, tenta adaptar-se à Bahia que reencontra, corrompida pelo comércio português, pelos agiotas e pelas injustiças. Quadro vivo de um país começando a se fazer.

É aqui, com suas sátiras e eróticas, que Gregório de Mattos vai revelar sua genialidade criando a representação artística da vida brasileira, esculpindo com cuspe e fogo as matrizes de nossas diferenças. É aqui que seus versos vão desassossegar a Igreja, o Rei, os poderosos e assanhar o povo. É aqui que Gregório será sacrificado, degredado e condenado a uma morte miserável e anônima. É aqui que ele romperá a cadeia do esquecimento e vai reaparecer, moleque, totalmente identificado com este povo e por este povo identificado

Fontes: http://www.memoriaviva.com.br/gregorio/filme.htm 
Acesso em 16 de agosto de  2017.



                                                                        3.    A Rainha Margot (1994)






Em 18 de agosto de 1572, milhares de protestantes huguenotes, vindos de todas as partes da França, enchiam as ruas de Paris. A capital do reino ficou tão apinhada de gente, que muitos tiveram que dormir nas ruas, pois as estalagens e hospedarias já estavam lotadas.
Todos queriam estar presentes no casamento de Henrique de Bourbon, rei de Navarra, com Margarida de Valois, irmã do rei Carlos IX. Os noivos, por sua vez, sequer se conheciam.
Aquele matrimônio entre o rei protestante e a princesa católica pretendia simbolizar a paz que o país precisava após uma série de conflitos religiosos envolvendo as duas facções.
Porém, longe de trazer a conciliação desejada, as bodas de Henri e Margot foram marcadas por uma grande chacina, ocorrida no dia de São Bartolomeu. Seis dias depois do casamento, milhares de huguenotes foram assassinados por ordens da coroa, no que ficou conhecido como uma das páginas mais sangrentas da história da França.
Em meio a religião e fanatismo, a jovem rainha vê se envolvida em um paixão, trazendo para dentro de seu coração um pobre protestante que está sendo perseguido.
Batalhas, traição, golpes e amor, essa mistura agridoce de sensações faz de “A Rainha Margot”, um filme conceituado e respeitado.

Acesso em 19 de agosto de  2017.

4.    O Homem da Máscara de Ferro (1998|Randall Wallace)
O cruel e absolutista rei francês, Luís XVI, governa seu país com despotismo e banalidade.
Preocupado apenas com festejos e guerras desnecessárias, ele ordena que seu irmão gêmeo, Felipe, seja levado à masmorra usando uma máscara de ferro, para que nenhum ser o reconheça e reivindique o trono do país europeu.
   Porém, após uma série de intrigas com o mosqueteiro Athos, o frauduloso rei corre o risco de perder a coroa, já que o mosqueteiro juntamente com seus companheiros – Porthos, Aramis e D'Artangnan – arquitetam um plano para resgatar Felipe e derrubar seu irmão.  

Acesso em 19 de agosto de  2017.

5.    Caravaggio (1986|Derek Jarman)
Caravaggio é uma obra digna do pintor que a inspirou. O filme nos mostra a biografia do artista barroco italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio que, em seu leito de morte, relembra os fatos principais de sua vida.
Perigosamente aventureiras, as histórias são permeadas pela a visão de mundo do pintor: suas convicções artísticas, sua relação com a fama, com o amor e com a Igreja. Tudo isso é retratado por meio de imagens tão intensas quanto a sua pintura. Esta intensidade é reforçada pelo triangulo amoroso do artista e o casal Lena e Ranuccio, que se tornaram seus modelos.
Além disso, temos ao longo do filme exemplos claros da tensão entre a riqueza e a pobreza, entre o terreno e o sagrado, que são típicos do Barroco. Embora não haja uma preocupação com a reprodução de época, a produção tenta nos mostrar ao máximo a rebeldia, a ironia, a irreverencia, a busca por um espaço no mundo controverso e a vida que luta pulsante até o último suspiro.
Com uma fotografia exemplar e uma trilha sonora magnífica, Caravaggio prende a atenção do expectador do início ao fim!

Fontes: http://www.algumasobservacoes.com/2010/07/caravaggio-o-filme.html Acesso em 19 de agosto de 2017.


     6.    Mary Queen of Scots (2013| Thomas Imbach)
Mary foi destinada a se tornar a rainha da França, através de seu casamento. Mas depois que seu jovem marido morre, ela volta sozinha para a Escócia, sua terra natal, um país devastado pela guerra.
Ao mesmo tempo, Elizabeth acaba de se tornar a rainha da Inglaterra, após a morte de sua irmã, e toma o direito do trono inglês de Mary, já que a mesma também usufruía de sangue britânico.
Mary se casa novamente, com Lord Darnley, e tem um herdeiro, mas ela encontra o amor verdadeiro nos braços do Conde de Bothwell.
Quando seu segundo marido é assassinado e ela assume seu amor publicamente, tanto os nobres como o povo a desprezam. Para evitar uma guerra, Mary terá que desistir de sua felicidade.
A história de uma incrível mulher que perdeu três reinos, três maridos e a própria cabeça.

Fontes: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-222833/ 
Acesso em 19 de agosto de 2017.

7.    As Bruxas de Salém (1996|Nicholas Hytner)


No ano de 1692 em Salém, Massachussets, jovens se reúnem na floresta com uma escrava de origem africana, Tituba.
A escrava orienta um ritual onde as meninas devem dizer em voz alta o nome dos homens dos quais desejam se casar. Até que Abigail, uma das meninas que participavam do rito, mata uma galinha e se banha com o sangue derramado. Concretizando com perfeição a típica cena do sabá medieval, algumas das mulheres se despem a dançam nuas ao redor do fogo.
 Até que surge o pastor Parris, tio de Abigail. As mulheres fogem, ainda que uma delas, a filha do pastor, cai desfalecida ao chão, e assim continua por vários dias, gerando comentários crescentes pela vila. 

A história gira em torno desse episódio e das acusações que se seguem, gerando uma histeria coletiva e crises sociais.



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