Filmes Barroco
Anteriormente
indicamos vários filmes sobre o Renascimento. Agora, listaremos alguns filmes
interessantes para que você possa se aprofundar no estilo Barroco. Espero
que gostem!
1. Moça com Brinco de Pérola (2003|Peter Webber)
Disponível
em : http://www.imdb.com/title/tt0335119/mediaviewer/rm149986560
Quem nunca viu o quadro Moça com Brinco de Pérola de Johannes
Vermeer? Um dos quadros mais famosos de Vermeer,
hoje em um museu de Haia.
Quem era aquela garota? Das várias
hipóteses elaboradas para responder à pergunta, uma aparece no filme do diretor
Peter Webber, do qual falaremos a seguir.
A jovem Griet de 17 anos, é mandada para
trabalhar na casa do pintor Johannes como empregada. Logo a bela jovem captura
a atenção do artista, pois, apesar de uma origem humilde ela demonstra ter um
senso crítico para a pintura.
Catharina, a insegura mulher de Vermeer, cega de
Moça com Brinco de Pérola de Johannes Vermeer. ciúmes passa a suspeitar de um romance entre o marido e a
empregada. Mas na
verdade são dois os homens que desejam Griet: o filho do açougueiro, Pieter; e
o patrão de Vermeer, o rico Van Ruijven, que pede ao pintor um retrato da
garota. O qual ele teve de pintar em segredo de sua mulher.
Esta hipótese fictícia para a origem do
quadro, gera uma obra indicada a três Oscars, e que vale a pena ter sua
atenção.
Acesso em 16
de agosto de 2017.
2. Gregório de
Matos (2002|Ana Carolina)
No século XVII, na Bahia, surge o poeta
que irá anunciar, com sua trágica vida e sua impressionante obra, o perfil
tenso e dividido do povo brasileiro: Gregório de Mattos, o Boca do Inferno
(1636 – 1696).
O filme não é a reconstituição dramática e real de sua vida. São momentos
de sua vida na força desmedida de seus versos. O imenso Gregório de Mattos cria
situações desconfortáveis para os poderosos e, desafiador, declina os cargos
que lhe são confiados. Cai em desgraça e nada mais lhe resta senão encarar as
horas amargas da vida na colônia.
Sibilando, tenta adaptar-se à Bahia que reencontra, corrompida pelo
comércio português, pelos agiotas e pelas injustiças. Quadro vivo de um país
começando a se fazer.
É aqui, com suas sátiras e eróticas, que Gregório de
Mattos vai revelar sua genialidade criando a representação artística da vida
brasileira, esculpindo com cuspe e fogo as matrizes de nossas diferenças. É
aqui que seus versos vão desassossegar a Igreja, o Rei, os poderosos e assanhar
o povo. É aqui que Gregório será sacrificado, degredado e condenado a uma morte
miserável e anônima. É aqui que ele romperá a cadeia do esquecimento e vai
reaparecer, moleque, totalmente identificado com este povo e por este povo
identificado
Fontes: http://www.memoriaviva.com.br/gregorio/filme.htm
Acesso em 16 de agosto de
2017.
Disponível em : http://www.sensacine.com/peliculas/pelicula-10054/fotos/detalle/?cmediafile=18982057
Em 18 de agosto de 1572, milhares de protestantes huguenotes, vindos de
todas as partes da França, enchiam as ruas de Paris. A capital do reino ficou
tão apinhada de gente, que muitos tiveram que dormir nas ruas, pois as
estalagens e hospedarias já estavam lotadas.
Todos queriam estar presentes no casamento de Henrique de Bourbon, rei
de Navarra, com Margarida de Valois, irmã do rei Carlos IX. Os noivos, por sua
vez, sequer se conheciam.
Aquele matrimônio entre o rei protestante e a princesa católica pretendia
simbolizar a paz que o país precisava após uma série de conflitos religiosos
envolvendo as duas facções.
Porém, longe de trazer a conciliação desejada, as bodas de Henri e
Margot foram marcadas por uma grande chacina, ocorrida no dia de São Bartolomeu.
Seis dias depois do casamento, milhares de huguenotes foram assassinados por
ordens da coroa, no que ficou conhecido como uma das páginas mais sangrentas da
história da França.
Em
meio a religião e fanatismo, a jovem rainha vê se envolvida em um paixão,
trazendo para dentro de seu coração um pobre protestante que está sendo
perseguido.
Batalhas,
traição, golpes e amor, essa mistura agridoce de sensações faz de “A Rainha
Margot”, um filme conceituado e respeitado.
Acesso em 19
de agosto de 2017.
4. O Homem da Máscara de
Ferro (1998|Randall Wallace)
Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-16890/
O cruel e
absolutista rei francês, Luís XVI, governa seu país com despotismo e
banalidade.
Preocupado apenas
com festejos e guerras desnecessárias, ele ordena que seu irmão gêmeo, Felipe,
seja levado à masmorra usando uma máscara de ferro, para que nenhum ser o
reconheça e reivindique o trono do país europeu.
Porém, após uma série de intrigas com o mosqueteiro Athos, o frauduloso rei
corre o risco de perder a coroa, já que o mosqueteiro juntamente com seus
companheiros – Porthos, Aramis
e D'Artangnan – arquitetam um plano para resgatar Felipe e derrubar seu irmão.
Acesso
em 19 de agosto de 2017.
5. Caravaggio (1986|Derek
Jarman)
Caravaggio é uma
obra digna do pintor que a inspirou. O filme nos mostra a biografia do artista
barroco italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio que, em seu leito de morte,
relembra os fatos principais de sua vida.
Perigosamente
aventureiras, as histórias são permeadas pela a visão de mundo do pintor: suas
convicções artísticas, sua relação com a fama, com o amor e com a Igreja. Tudo
isso é retratado por meio de imagens tão intensas quanto a sua pintura. Esta
intensidade é reforçada pelo triangulo amoroso do artista e o casal Lena e
Ranuccio, que se tornaram seus modelos.
Além disso, temos ao longo do
filme exemplos claros da tensão entre a riqueza e a pobreza, entre o terreno e
o sagrado, que são típicos do Barroco. Embora não haja uma preocupação com a
reprodução de época, a produção tenta nos mostrar ao máximo a rebeldia, a
ironia, a irreverencia, a busca por um espaço no mundo controverso e a vida que
luta pulsante até o último suspiro.
Com uma fotografia exemplar e uma trilha sonora magnífica, Caravaggio
prende a atenção do expectador do início ao fim!
Fontes: http://www.algumasobservacoes.com/2010/07/caravaggio-o-filme.html Acesso em 19 de agosto de 2017.
Fontes: http://www.sonodeendimiao.com.br/2012/11/as-bruxas-de-salem-nicholas-hytner-1996.html Acesso em 19 de agosto de 2017.
6. Mary Queen of Scots (2013|
Thomas Imbach)
Mary foi destinada a se tornar a rainha da França, através de seu
casamento. Mas depois que seu jovem marido morre, ela volta sozinha para a Escócia,
sua terra natal, um país devastado pela guerra.
Ao mesmo tempo, Elizabeth acaba de se tornar a rainha da Inglaterra,
após a morte de sua irmã, e toma o direito do trono inglês de Mary, já que a
mesma também usufruía de sangue britânico.
Mary se casa novamente, com Lord Darnley,
e tem um herdeiro, mas ela encontra o amor verdadeiro nos braços do Conde de
Bothwell.
Quando seu segundo marido é assassinado
e ela assume seu amor publicamente, tanto os nobres como o povo a desprezam.
Para evitar uma guerra, Mary terá que desistir de sua felicidade.
A história de uma incrível mulher que perdeu três reinos, três maridos e
a própria cabeça.
Fontes: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-222833/
Acesso em 19 de agosto de 2017.
7. As Bruxas de Salém (1996|Nicholas
Hytner)
Disponível em: http://blog.udn.com/zoe4026/21126404
No ano de 1692 em Salém, Massachussets,
jovens se reúnem na floresta com uma escrava de origem africana, Tituba.
A escrava orienta um ritual onde as
meninas devem dizer em voz alta o nome dos homens dos quais desejam se casar.
Até que Abigail, uma das meninas que participavam do rito, mata uma galinha e
se banha com o sangue derramado. Concretizando com perfeição a típica cena do sabá medieval, algumas das mulheres se
despem a dançam nuas ao redor do fogo.
Até que surge o pastor Parris, tio de Abigail.
As mulheres fogem, ainda que uma delas, a filha do pastor, cai desfalecida ao
chão, e assim continua por vários dias, gerando comentários crescentes pela
vila.
A
história gira em torno desse episódio e das acusações que se seguem, gerando
uma histeria coletiva e crises sociais.
Está por aqui ainda? Não perca tempo e vá agora mesmo se
deliciar com essas obras especiais que preparamos pra você!
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